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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

De quem é a Autoria?

Alessandra Araújo
Mestre em Ciencia da Informação e pesquisadora do GPAF

Um fato curioso está causando polêmica na internet. Um autorretrato realizado de surpresa por uma macaca vem gerando discussões sobre o direito autoral da fotografia. O Fotógrafo da Agência Carter News David Slater, enquanto fotografava macacos no Parque Nacional da Indonésia, uma das fêmeas do grupo de macacos pretos aproximou-se da câmera e impressionada com seu reflexo, acabou arrancando a máquina e fez um autorretrato. Seria a macaca abaixo a autora da foto, ou do premiado fotógrafo David Slater, ou ainda da Agência Carter News, onde o fotógrafo trabalha? De acordo com as Leis Internacionais, o dono dos Direitos Autorais é sempre o próprio autor, seria no caso a macaca? Se tal questões for levada aos tribunais quem venceria a causa? Uma pequena provocação...
Reproduzido de G1 

terça-feira, 30 de julho de 2013

¿Que ciudad soy yo?

Há alguns símbolos que emblematicamente identificam cidades muito específicas no mundo, como por exemplo a Torre Eifel, a Estátua da Liberdade,  o Cristo Redentor, a Torre de Pisa, o Coliseo etc. Outros símbolos buscam, por vezes serem associados a uma cidade ou mesmo um país. 

Os símbolos reproduzidos acima são de autoria de um dos mais importantes aristas uruguaios de todos os tempos cujos motivos geométricos e a configuração fracionada e proporcional dos espaços pictóricos são encontrados em diferentes referencias artísticas, estéticas e publicitárias em vários locais de Montevideo e, consequentemente, traduzidos como símbolos identificadores e/ou definidores de uma cultura uruguaia, intelectual, no nível de uma identidade nacional. 

Em outros locais como, por exemplo, o estado do Espírito Santo (Brasil), uma comida específica feita de um determinado modo é considerado como um patrimônio cultural imaterial, característico do capixaba. A moqueca capixaba, além de unicamente levar azeite como gordura, agrega coentro, tomate, cebola, colorau e o peixe e/ou fruto do mar da variedade a ser servida. Outra característica marcante dessa iguaria é o fato de ter que ser feita, necessariamente em panelas de barro de Goiabeiras, cujo modo de confecção, materiais  utilizados e a transmissão de tal saber fazem parte do primeiro patrimônio imaterial tombado no Brasil.

O desafio da charada atual consiste em identificar em que cidade foram tiradas as duas fotos abaixo:



As melhores respostas concorrerão a um mini dulce de leche, muy típico del país de la ciudad fotografiada arriba.

Serão consideradas válidas as respostas postadas nos comments até 24 hs após a publicação do próximo post.

Caso você ainda não tenha resolvido o problema, é possível que as duas fotos abaixo tragam pistas e informações suficientes e definitivas:

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estamos de volta - ganhe um alfajor se resolver a charada fotográfica

Após uma merecida pausa este blog volta à ativa com um desafio: as fotos adiante fazem parte de meu arquivo pessoal e integram um mesmo conjunto relativo aos registros fotográficos de minhas férias de 2012 na Argentina.


O desafio consiste em tentar organizar e descrever as fotos acima levando em consideração seu contexto de produção, do qual já se sabe o seguinte:

  • Fundo: pessoal de André Lopez.
  • Função: registro de passeio de férias.
  • Local: Argentina, grande Buenos Aires.
  • Data: janeiro 2012.
  • Fotógrafo: André Porto Ancona Lopez.
  • Guarda: permanente.
  • Quantidade de imagens do conjunto: aproximadamente 350.
O desafio é obrigatório para todos meus orientandos (atuais, futuros e pretensos futuros), com prazo até 05/12/2012. 

A melhor resposta de Brasília (de orientando ou não), postada dentro do prazo, ganhará um delicioso alfajor. Se o vencedor for de fora de Brasília, fico devendo um café no nosso próximo encontro.

As respostas devem ser postadas no campo comment abaixo. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Informação arquivística e patrimônio fotográfico


As duas fotos acima referem-se a um mesmo evento e, se corretamente contextualizadas historicamente, nos darão importantes informações sobre a colonia italiana de São Paulo dos anos 1930. Trata-se da inauguração do restaurante do Club Itália, em 1932, que depois, em 1934 virou Yacht Clube Itaupú. O clube foi fundado por imigrantes italianos, entre eles um Matarazzo e um Ramenzoni, na chamada Riviera Paulista na Represa de Guarapiranga. 

A qualidade das reproduções não ajuda muito, mas pode-se observar diversos aspectos socio-históricos na imagem, tais como: a separação de mulheres para uma tomada fotográfica, indumentária e ambientação etc. As imagens sem as informações acima ficariam completamente desprovidas de significado. 

Em termos arquivísticos, no entanto, tais informações são insuficientes, para que possamos saber: 
  • quem é o titular arquivísticos (fundo) dos documentos? 
  • estamos falando de um fundo arquivístico ou de uma coleção fotográfica? 
  • os documentos objetos da análise são os positivos de 1932, cópias posteriores ou a versão eletrônica? 
  • a que função arquivística os documentos estão relacionados com o titular?
Muitas podem ser as possibilidades de resposta para tais indagações, porém nem todas estarão corretas. Um dos maiores desafios da organização de documentos imagéticos de arquivo é o estabelecimento das informações contextuais arquivísticas. Normalmente, frente à dificuldade de tal tarefa, busca-se o trabalho com as informações de contexto histórico e do momento da criação da imagem como se fossem suficientes para dar conta das demandas informacionais do arquivo, que são distintas daquelas do consulente.

Como resolver especificamente o problema do contexto arquivístico das fotos acima? A página do clube atual, referente às informações históricas (veja aqui) não é nada esclarecedora. 

Aceita-se sugestões e responde-se a indagações sobre o percurso de tais imagens...

O desafio está lançado.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A ilusão da visão provocada

Olá  amigos do DIGIFOTO!

Recebi algumas imagens esta semana via email e gostaria de compartilhar com vocês, ao colocar o título no post, foi uma tentavida de demonstrar o quanto uma imagem pode nos iludir.




Tenha cuidado ao ultrapassar, poderá ser atingido pelo pescoço da garrafa.















O que seria isso? Uma bolsa?








Tenham cuidado com os peixinhos.....é uma carga muito preciosa.










Cadê a carga? Queimou.......... e agora????








Essa!! Ficou bacana, será que a cobra vai conseguir......ahhaha.







  Estas pinturas nos caminhões nos mostram um pouco do que abordamos nos posts anteriores, quando estamos falando sobre o poder da imagem criada parecer com o real. Ou seja, nos fazemos essa interpretação.

A colocação  destas imagens, foi inspirada na imagem do cachimbo de Magrite, pois o que realmente é uma imagem diante do real? Mas, afinal que real é esse? 



Grande abraço à todos, esse post, foi somente para descontrair.

domingo, 6 de junho de 2010

O poder da sugestão nas imagens fotográficas: nova charada


Muitas vezes nossa interpretação de significados de uma imagem é direcionada por fatores externos que sugestionam nossos sentidos. Outras vezes a própria perspectiva nos prega peças ou nos deixa confusos quando não é possível encontrar uma interpretação únivoca da imagem.

A charada proposta desta vez consiste em analisar a imagem abaixo:


a) proponha uma análise contextual do ponto de vista dos princípios da arquivologia;
                                                                                                                   
b) proponha uma descrição de conteúdos para o mesmo documento;

c) APÓS realizar os dois tópicos acima acesse o documento na íntegra ("caixa de bananas.pdf") e indique que alterações você faria em suas análises anteriores.

sábado, 29 de maio de 2010

Solução da charada fotográfica


Em 04/05/2010 foi feita uma charada fotográfica (ver post aqui), as respostas, pouco a pouco foram decifrando o partes do desafio, mas sem lograr a solução integral.

O documento faz parte da coleção de postais do Zgodovinski arhiv na Ptuju (ZAP - Arquivo Histórico de Ptuj), na Eslovênia. um arquivo regional. Acesse aqui texto em inglês sobre o Arquivo de Ptuj. A página do do ZAP traz informações importantes sobre a instituição, bem como acesso a alguns documentos, além dos principais instrumentos de pesquisa disponíveis para o consulente. Acesse aqui a página do arquivo de Ptuj. Está em esloveno, mas tem interface em inglês. O google translator apresenta resultados razoáveis nesse caso.

O pequeno país, do tamanho de Sergipe, tem uma cultura arquivística maior do que o nosso país-continente, com 6 arquivos regionais integrados ao Arquivo Nacional. Ptuj é uma cidade que concentra grande parte do patrimônio histórico, sediando o principal um museu histórico histórico do país. Guardadas as devidas proporções. pode-se dizer que é uma espécie de Ouro Preto (MG), no sentido de ser uma pequena cidade com grande e significativo patrimônio histórico nacional. Acesse aqui fotos do coordenador do Digifoto em  Ptuj.


Tradução da ficha
  • Signatura: SI ZAP 219/126 identificação: sigla do páis, sigla da instituição, nº do conjunto, nº do item
  • Kraj: Ptuj local
  • Tematike: Veduta SV smer tema: vista desde o lado nordeste
  • Opis razglednice: Pogled na Ptuj s severne smeri oz. iz smeri Ljudskega vrta. Napis: Pettau, vom Volksgarten aus gesehen. descrição do cartão postal: vista de Ptuj desde o lado norte na direção do Jardim Público
  • Leto: 1899 ano
  • Založnik: Wilhelm Blanke, Ptuj editor
  • Tehnika izdelave: Črno-beli tisk na osnovi fotografije. técnica de fixação: P&B impresso em base fotográfica
  • Format razglednice: 14 x 9 cm dimensões do cartão postal
  • Naslovnik: Mitzi Simonič, Wien destinatário: Mitzi Simonič, Viena
  • Besedilo: texto
  • Žig: Ohranjen vendar je prelepljen z lepenko. selo: fixado junto com o papel (baixo relevo)
  • Znamka: Verjetno je pod lepenko. marca: provavelmente sob o cartão
  • Opomba: Na hrbtni strani razglednice na desni strani sta nalepljena dva majhna kosa lepenke (en prekriva žig). obs: no verso, no lado direito, existem dois pedaços de papel colados (um cobre o carimbo)

Itens da charada
a) tipo de instituição: arquivo;
b) tipo de conjunto: coleção;
c) espécie: cartão postal;
d) 1i > 1000 p?: se fosse verdade a charada não teria sentido, não haveria necessidade de ficha descritiva e assim por diante; é importante ter a dimensão de que a descrição exaustiva dos conteúdos da imagem (agora em vias de automatização, mesmo que parcial) não dará, jamais, as informações de contexto arquivístico do documento fotográfico: qual o titular e quais os motivos (arquivísticos) de sua produção;
e) pertinência da ficha: nesse caso é adequada. Por ser uma coleção, a ficha deve estar limitada às informações de conteúdo e de características técnicas somente. O problema, que infelizmente é comum em instituições arquivísticas brasileira, é utilizar fichas similares para documentação arquivística, relegando a organicidade.

Aguarde pela próxima. Será de perder a cabeça....

terça-feira, 4 de maio de 2010

Charada fotográfica.


Para estimular o debate o Digifoto passa a propor charadas que consistem em reproduzir situações reais ligadas aos arquivos que, além de exigir algum esforço detetivesco para entender o contexto arquivístico, colocam questões ligadas à organicidade dos documentos fotográficos nos arquivos.

Será que nos arquivos a simples descrição dos conteúdos da imagem é suficiente para entender o contexto dos documentos fotográficos? Se assim fosse a imagem seria auto-explicativa e não haveria necessidade do trabalho do arquivista. Os consulentes também dispensariam quaisquer outras informações extra-imagem para entender o documento. Tais informações somente serviriam como elementos de busca. Será? Veja como você se sai na charada fotográfica.

(clique na foto para ampliá-la)

A foto acima (belíssima por sinal) é integrante do acervo de uma instituição arquivística e traz os seguintes dados em sua ficha:

SI ZAP 219/126

  • Signatura: SI ZAP 219/126
  • Kraj: Ptuj
  • Tematike: Veduta SV smer
  • Opis razglednice: Pogled na Ptuj s severne smeri oz. iz smeri Ljudskega vrta. Napis: Pettau, vom Volksgarten aus gesehen.
  • Leto: 1899
  • Založnik: Wilhelm Blanke, Ptuj
  • Tehnika izdelave: Črno-beli tisk na osnovi fotografije.
  • Format razglednice: 14 x 9 cm
  • Naslovnik: Mitzi Simonič, Wien
  • Besedilo:
  • Žig: Ohranjen vendar je prelepljen z lepenko.
  • Znamka: Verjetno je pod lepenko.
  • Opomba: Na hrbtni strani razglednice na desni strani sta nalepljena dva majhna kosa lepenke (en prekriva žig).
A pergunta mais premente (após compreender a situação) é saber se esse tipo de descrição preserva a organicidade do documento e se foi uma boa solução encontrada pela instituição.

Use o campo comentário para dar sua opinião sobre:
a) o tipo de instituição na qual o documento se encontra;
b) o tipo de conjunto no qual o documento de encontra;
c) espécie documental ;
d) o slogan  "uma imagem vale mais do que mil palavras", neste caso;
e) a pertinência desse tipo de ficha, considerando o conjunto e a natureza da instituição.