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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A ilusão da visão provocada

Olá  amigos do DIGIFOTO!

Recebi algumas imagens esta semana via email e gostaria de compartilhar com vocês, ao colocar o título no post, foi uma tentavida de demonstrar o quanto uma imagem pode nos iludir.




Tenha cuidado ao ultrapassar, poderá ser atingido pelo pescoço da garrafa.















O que seria isso? Uma bolsa?








Tenham cuidado com os peixinhos.....é uma carga muito preciosa.










Cadê a carga? Queimou.......... e agora????








Essa!! Ficou bacana, será que a cobra vai conseguir......ahhaha.







  Estas pinturas nos caminhões nos mostram um pouco do que abordamos nos posts anteriores, quando estamos falando sobre o poder da imagem criada parecer com o real. Ou seja, nos fazemos essa interpretação.

A colocação  destas imagens, foi inspirada na imagem do cachimbo de Magrite, pois o que realmente é uma imagem diante do real? Mas, afinal que real é esse? 



Grande abraço à todos, esse post, foi somente para descontrair.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quem sou? À que motivos estou aqui e qual será o meu fim?

Fonte: http://olharsecular.blogspot.com/2011/02/quem-sou-eu.html
Imagens/fotografias na internet sem informação de conteúdo, de contexto administrativo ou de origem deslocadas no tempo e espaço.

Na internet há uma grande quantidade de imagens e/ou fotografias disponibilizada ao público, no entanto o que podemos observar, é que estas imagens passam a ser de uso geral, como não constam as informações de conteúdo, de contexto administrativo ou de origem, podendo ser descritas, contextualizadas e re-contextualizadas de acordo com interesse de cada usuário.  Esta é uma visão de acordo com autores sobre o entendimento da imagem pictória/fotografia (BAXANDALL,1991;  GOMBRICHI, 2007,2008; KOSSOY, 2009a, 2009b, 2007; PANOFSKY, 1995, 2001).

O que vemos, é uma série de documentos imagéticos sem descrição, de acordo com Lopez (2011)[1], “o documento imagético sem descrição, será somente considerado fotografia”. Porém, o usuário na tentativa de fazer uma descrição vai estruturá-la pelo  seu ponto de vista de conteúdo sem uma análise crítica do contexto administrativo. Assim, cada uma das descrições criadas (feitas) vai trazer a tona uma série de informações, estas dependendo de quem estará fazendo a descrição e essas informações vão acabar sendo influenciada pela bagagem cultural e do conhecimento do descritor em relação à imagem/fotografia. Hoje, com a disponibilidade dos arquivos de imagens e fotografias na rede, podemos observar que os sistemas descritivos são fraco, inclusive para própria busca de uma imagem/fotografia, o que vemos é sempre uma imagem sem o contexto do conteúdo e sem o contexto que motivou a própria imagem/fotografia. Isso se justifica por serem imagens disponibilizadas sem vínculos institucionais, pois de acordo com Parinet (apud LOPEZ, 2000, p. 173) o documento imagético, sem dúvida, está sujeito a uma autonomia maior em ralação ao seu contexto de produção do que seus limites textuais. Essa autonomia, é  basicamente resultado  da falta de dados contextuais potenciais e de outras características não administrativas, como a influência do fotógrafo, do equipamento, do valor estético conforme posíção de Kossoy (2009a, 2009b.2007).

Fonte: http://toforatodentro.blogspot.com/2010/04/quem-sou-eu.html
Então, o que poderíamos dizer é que na internet temos “bancos de imagens/fotografias” no qual poderá ser descrita á nível de conteúdo ou de contexto administrativo conforme o interesse, do uso e da re-utilização da imagem. Desta forma, a imagem/fotografia poderá ser utilizada para outra finalidade diferente da finalidade de origem, transformando-se em outra informação diferentemente da informação de sua origem e fazendo parte de outro contexto conforme o interesse de quem estará fazendo uso de mesma. Nas duas imagens utilizadas neste post, poderão ser acessadas as fontes e visualizar uma reflexão sobre o tema de forma ampla, do "eu como ser" e do "eu fazendo parte de um contexto documental" e assim fazendo uma comparação com a "fotografia ou imagens" na internet deslocadas no tempo e no espaço. Imagem/fotografia, afinal quem sou eu? Antes, um quadro podendo ser uma paisagem ou um retrato pintado a mão, hoje uma fotografia no papel ou numa moldura, ainda dados (bits ou bytes) de uma imagem digital, com que descrição, a que contexto pertenço e a que motivos foram ou são os da minha existência em que tempo e que espaço? Então minha vida e meu fim a quem pertence? Assim, estas questões são levantadas em virtude desse vasto conteúdo imagético na rede. 

[1] Aula do dia 08 de Julho de 2011 no CEDOC-UNB da Disciplina Acervos Fotográficos do Prof. André Porto Ancona Lopez.

 Referências:
BAXANDALL, Michael. O OLHAR RENASCENTE: Pintura e a experiência social na Itália da Recnascença. 1 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1991.
GOMBRICH, E. H. ARTE E ILUSÃO: Um estudo da psicologia da representação pictórica. Trad. Raul de Sá Barbosa, 4 ed. São Paulo:  WMF Martins Fontes, 2007.
__________, HISTÓRIA DA ARTE. Trad. Álvaro Cabral. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
KOSSOY, Boris. FOTOGRAFIA  HISTÓRIA, 3ed. rev. amp.São Paulo: Ateliê Editorial, 2009a._______, REALIDADE E FICÇÕES NA TRAMA FOTOGRÁFICA, 4 ed. rev. São Paulo,: Ateliê Editorial, 2009b._______,  OS TEMPOS DA FOTOGRAFIA. 2 ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.LOPEZ, André Porto Ancona. AS RAZÕES E OS SENTIDOS.  São Paulo: USP, 2000. Tese de Doutorado em História Sociais, Faculade de Filosófia, Letras e Ciências Humanas da USP, 2000.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ilusão ou educação visual?

A percepção das imagens sob a perspectiva nos leva a crer em uma visão da realidade da qual não é verdadeira. No entanto, essa visão mais nos parece ser uma das formas nas quais fomos educados para interpretar o que vemos numa fotografia em perspectiva. As vezes fazemos isso inconcientemente por achar que o que está sendo representado é verdadeiro – mera ilusão – a perspectiva representa somente um dado da realidade: a maneira pela qual as linhas e os volumes se apresentam para o espectador. Ela é, portanto, pura aparência, mera ilusão, que resulta na intenção consciente de enganar por parte de quem a desenha, pinta, esculpe ou planeja arquitetonicamente. (NEIVA, 1994, P. 29).

Fonte: CEDOC-UNB
Vejamos a fotografia acima, se você leitor observar (poderá até medir se quiser) a abertura do túnel na foto e maior que o final do túnel. Poderá então, perceber que isso não é verdadeiro, já que as medidas e tamanho do túnel não são diferentes em sua extensão. Essa interpretação na imagem busca então nos dar uma noção de distanciamento. Então, “a variação na ordem sensível da representação quer dizer que a perspectiva não é a transposição das condições supostamente eternas do olhar. As perspectivas são construções históricas” (NEIVA, 1994, p. 32-33).

Vejamos a segunda fotografia, é outro exemplo de como a lente registra não é o que nosso olhar percebe, mas o que nossa mente interpreta em relação ao ambiente. Vejam as janelas... Assim, fica nítido que “perspectiva não representa a visão, mas é uma representação delas. Vemos da forma que não representamos, pois o olhar percebe de modo ligeiramente esférico, enquanto a perspectiva é linear. (NEIVA, 1994, p. 33).
Fonte: CEDOC-UNB
Assim, creio que temos algumas indagações e esclarecimentos, vejamos: Por que, então somos capazes de perceber uma pintura em perspectiva ou mesmo uma fotografia? Certamente porque fomos treinados para isso. “As pinturas em perspectiva, assim como quaisquer outras, têm que ser lidas; e a habilidade de leitura deve ser adquirida” (GOODMAN, apud NEIVA, 1994, p.33). O que ocorre é que nem sempre o espectador está em condições de fazer tal leitura, pois como já dissemos em outras postagem, será preciso que haja uma bagagem cultural e técnica na leitura e interpretação de uma imagem para os registros imagéticos.

Referência Bibliográfica:
NEIVA, Eduado Jr. A IMAGEM. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994

terça-feira, 5 de julho de 2011

A fotografia no arquivo imagético: Nem tudo é o que parece ser...

Fonte: Imagem cedida pelo CEDOC-UNB
Para uma imagem fotográfica se tornar um documento de arquivo, é preciso deslocar o nosso olhar para além do que se vê, ou seja, deve-se olhar o que está por trás do que se vê. É preciso conduzir o deslocamento para  o valor informativo baseado no seu conteúdo em uma análise do percurso de produção da imagem, investigando a atuação dos envolvidos na criação do documento fotográfico. Este enfoque tem um alinhamento na visão de Lopez (2000) e Lacerda (2008) que consideram  o documento fotográfico  numa perspectiva orgânica.

Tais autores usam a diplomática como um método de análise documental na fotografia que ajuda a investigar a relação da imagem com o seu contexto funcional de criação. De acordo com eles, a análise permite problematizar as fotografias para além de sua dimensão factual e de conteúdo, descolando assim o olhar para a sua materialidade como documento (traço, vestígio, reflexo de uma ação determinada, de documentar para um propósito num tempo e num contexto específico).

Desta forma, podemos entender de acordo com Lacerda (2008, p. 122) que o autor de uma fotografia “é mais do que apenas o fotógrafo”. É um dos elos de uma cadeia de responsáveis, a qual vai desde a decisão da necessidade de documentar um fato por meio da produção de imagens, passando pelas discussões sobre como deverão ser produzidas, até o ponto em que são trabalhadas, tendo em vista uma idéia do produto final e visando compor determinada situação de comunicação dentro de um contexto administrativo e funcional.
Ademais a busca do contexto funcional é mais do que necessária para as fotografias, principalmente porque estas não trazem em si as informações das decisões metodológicas e teóricas que deram suporte a sua existência, o que difere do documento textual que já vem identificado o autor, destinatário, assunto, data, local, etc. (LACERDA, 2008).
Fonte: Imagem cedida pelo CEDOC-UNB

Nem tudo é tão simples quanto parece...

Na 1ª foto acima, temos algumas impressões, uma fachada... Iluminação direcionada... A fotografia foi tirada a noite... Será????  No entanto ela nos dá uma série de impressões que talvez não seja o que estamos vendo. Como não trás nenhuma descrição, provavelmente, iremos fazer  a descrição dela da forma que entendermos pelo que a visão nos fornece de informação. E a 2ª segunda fotografia?????? O que então poderíamos dizer...  
                                                                                       

Referências

Lopez, André Porto Ancona.  Documento de arquivo como produto/vetor do contexto histórico-cultural.  In: As razões e os sentidos: finalidades da produção documental e interpretação de conteúdos na organização arquivística de documentos imagéticos.  Tese de Doutoramento.  São Paulo: Programa de Pós-Graduação em História Social da Fflch-Usp, 2000.

Lacerda, Aline. Fotografia como documento de arquivo. In: A fotografia nos arquivos: a produção de documentos fotográficos da Fundação Rockefeller durante o combate à Febre Amarela no Brasil. Tese de Doutoramento. São Paulo: FFLCH-USP, 2008.


Cléofas Minari Righetti
Luiz Carlos Flôres de Assumpção

sábado, 25 de junho de 2011

Os Arquivos Imagéticos: A percepção e a descrição, sob a influência do olhar ou do que você é...

A influência do olhar... Será que o que descrevemos realmente é o que vemos? Se tratarmos essa pergunta sob o olhar de alguns pensadores da arte e principalmente sobre o registro imagético poderemos ter um entendimento desta complexidade. No entanto, essa questão já era tratada na visão da arte em si,  vamos perceber que essa complexidade não é de agora. Assim, iremos buscar um pouco do entendimento na visão de Panofsky (2009)  e Grombrich (2008) os dois trazem uma luz nestas questões tanto no campo da arte quanto da cognição, no entanto, quando nos referimos a cognição, estamos falando da bagagem (conhecimento e experiências acumuladas) que cada um de nos trazemos a tona ao fazer uma descrição do que vemos (interpretação da coisa que nos apresenta, podendo ser uma obra de arte, fotografia ou um objeto qualquer). Na fotografia, diz-se que é possível captar todo o que está sob o ângulo da lente, no entanto, esta captação está sob a influência de quem aponta a lente, quais as intenções estão por traz da intenção de apontar a lente, porém ao observar isso do ponto de vista do artista, temos a influência de quem está fazendo a representação e de quem a encomendou, isso não difere do caso da fotografia que esteja num contexto institucional e administrativo, pois a captação e a representação destes dois contextos vão sofrer a influência do ambiente (aqui, denominado de as condições em que se aponta uma lente ou de quando se está sendo pintada uma obra), a exemplo, temos um garoto sendo pintado ou desenhado por um grupo, será igual a representação em todos os desenhos? De acordo com Panosfsky (2009) uma coisa é certa: Quanto mais a proporção de ênfase na idéia e forma se aproxima de um estado de equilíbrio, mais a obra revelará o que chama “conteúdo”, ou cada vez mais se adaptará a intenção original das obras.
Fonte: Imagem cedida pelo CEDOC-UNB
Gombrich (2008) diz que quando estamos falando de arte, temos de descobrir as prováveis intenções (inúmeras causas), finalidade da obra de arte no ambiente em que foi criada, compreender seus métodos de desenho para compreender seus sentimentos. Preocupação com o uso dos valores culturais de cada épocareconstrução de um pedaço de evidência perdida – significado naquele contexto particular. No caso da fotografia ao lado, a reprodução do garoto sob o papel seria uma obra de arte? Qual a intenção e finalidade de se representar o garoto no papel? Se conhecermos os motivos e as finalidades e as causas, estaremos nos aproximando das intenções e assim da sua descrição, no entanto isso não nos garante a fidedignidade do que realmente é.  Ou seja, um mesmo objeto de observação retratado por um grupo poderá não ser igual em todos os detalhes, na sua descrição da mesma forma se for de um contexto administrativo sem referência, isso nos levará a fazer qualquer descrição ou reutilização da imagem para outro contexto. Panofsky (2009) e Gombrich (2008) concordam de que isso, “vai depender da percepção ambiental e da bagagem que cada um destes elementos – sujeito “o observador” e o objeto “observado” - carregam consigo. Outro exemplo, são as fotos abaixo, onde temos uma pessoa vendo uma determinada área e fazendo um esboço  do objeto observado, no entanto, quando visto por outros, estes questionam essa visão do que está descrito ou desenhado. Ou seja, há uma visão nítida de o que um vê não é igual ao o que os outros vêem. O nível de detalhamento e a forma de como isso é retratado vai depender de cada sujeito que está no papel de observador. 
Fonte: Imagem cedida pelo CEDOC-UNB
Em Gombrich (2007, p.4) ele diz que "não pricisamos da arte para demonstrar que é errônea essa maneira de ver as  coisas. Qualquer manual de psicologia nos fornecerá exemplos desconcertantes da complexidade das questões em pauta". Panofsky (2009) nos diz que a intenção original não pode ser absolutamente determinada, - é impossível definir as intenções, com precisão científica. As intenções daqueles que produzem os objetos são condicionadas pelos padrões da época e  meio ambiente em que vivem. Nossa avaliação dessas intenções é mentalmente influenciada por nossa própria atitude por sua vez depende de nossas experiências. Individuais bem como de nossa situação histórica.

Fonte: Imagem cedida pelo CEDOC-UNB
Até agora, falamos da obra como representação e da fotografia, no entanto isso também se reflete nos arquivos, pois as obras de arte quando disposta no museu ou numa exposição tem suas características descritivas, mas não de acordo com panofsky (2009). Pois, se vê a obra em si e não a sua intencionalidade e demais aspectos, dando assim, condições de se criar uma enormidade de descrições. Porém quando falamos dos acervos fotográficos, aqui denominados de arquivos imagéticos os procedimentos não são os mesmos, Lopez (1999) nos traz algumas informações valiosas: 

Os organizadores de acervos de documentos imagéticos tendem, muitas vezes, a valorizar os conteúdos informativos da imagem, ao invés de seu contexto de produção, isto é, os motivos pelos quais os documentos foram produzidos. Deste modo, tem-se buscado, tanto para os procedimentos do arranjo, como para a descrição documental, a inserção dos “conteúdos” de cada imagem em imensos bandos de dados, alimentados pela ilusão (quase cientificista) de que esta classificação detalhada é satisfatória para dar conta de todas (ou quase todas) as buscas possíveis. Assim, assume-se uma determinada interpretação da imagem como a única “leitura” correta, ou, ao menos, como a mais “objetiva”. Capaz de sintetizar, de modo quase universal, as imagens em questão. Como exemplo, podemos citar o uso do método de unitermos o descritores recomendado por diversos manuais nacionais, os quais, aliás, encaram os arquivos fotográficos como uma categoria à parte dos demais arquivos, muitas vezes denominado-os de “arquivos especiais”.

Nas fotografias utilizadas nos exemplos acima, seriamos capazes de poder fazer a descrição de forma satisfatória? Mesmo sabendo que elas fazem parte de um contexto institucional administrativo – UNB/CEDOC? Subentende-se no entanto, por pertencerem a um arquivo institucional deveriam então dar-nos condições para tal. De acordo com Lopez (1999) isso não é possível, faltam elementos que nos dêem subsídios para isso, principalmente se entendermos os pontos de vista elencados nas obras de Panofsky e  Gombrich.

Referências
GOMBRICH, E.H. A História da Arte. 16. ed. Trad. Álvaro Cabral.Rio de Janeiro: LTC, 2008._________, E.H. Atre e Ilusão: Um estudo da psicologia da representação  pictórica. 4 ed. Trad. Raul de Sá Barbosa.  São Paulo: WFMMartins Foncesa, 2007.LOPEZ, André P. A. Documentos imagéticos de arquivo: Uma tentativa de utilização de alguns conceitos de Panofsky. Sinopses São Paulo n.31 p. 49-55 jun. 1999.PANOSFSKY, Erwin. Significado das Artes Visuais. 3. ed. 3. reimp. Trad. Maria C.F. Kneese e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2009.  
Luiz Carlos Flôres de Assumpão e Cleofas Minari Righetti

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Alguns softwares e plataformas web para registros imagéticos

Ao pensar em uma plataforma de arquivos para utilização no projeto “ Os Registros Imagéticos Como Estratégia de Comunicação e Sustentabilidade Cultural” ver link do projeto (acesse aqui),  iniciou-se uma pesquisa movida pela seguinte pergunta: Quais os tipos de softwares estão dispostos no mercado que atendam aos registros imagéticos e que abordem as normas nacionais e internacionais no qual sejam possíveis  a utilização pelas entidades culturais?

No entanto, foi pensado alguns requisitos para estes softwares e/ou plataformas:
- Ser open source;
- Possibilidade de utilização on line via WEB;
- A possibilidade tanto de uso inicial como conta/cliente Free;
- Poder fazer os testes e até adaptação para o uso específico na área dos registros imagéticos;
- Que tenham incorporados as normas arquivísticas nacionais e internacionais:
  • NOBRADE – Norma Brasileira de Descrição Arquivística
  • ISAD(G) – International Standard Archival Description
  • EAD – Encoded Archival Description
  • ISAAR – International Standard Archival Authorities Records (Corporate, Persons, Families).
Como resultado inicial podermos encontrar alguns softwares que contemplem alguns dos requisitos acima, um deles, o DIGITARQ é uma plataforma desenvolvida em conjunto pelo Arquivo Distrital do Porto, Direcção-Geral de Arquivos e Universidade do Minho, tem como objetivo a simplificação e optimização do trabalho num arquivo definitivo tanto ao nível operacional como ao nível da gestão.  Este, já estão sendo utilizados pelas autoridades Portuguesas através do PPA - Portal Português de Arquivo, no site, está sendo usado como plataforma de acesso web – tipo cliente/servidor, no entanto, através do site do DIGITARQ podemos conhecer um pouco de sua história e baixar uma versão monoposto. Ainda, há uma vantagem  de poder se utilizar de forma avançada e colaborativa. 

Agora, temos outro que é o SEPIADES, este, tem uma conotação mais voltada para registros imagéticos, pois os materiais fotográficos muitas vezes não são descritos em um nível em que as torne facilmente acessíveis aos usuários. Ainda, o interesse em coleções fotográficas também tem crescido nas últimas décadas e as coleções mantidas por bibliotecas, museus, arquivos e outras instituições de arquivo constituem um tesouro de informações sobre a história dos povos que precisam ser aberto para usuários e ser preservado para gerações futuras. Com isso, a digitalização dos materiais fotográficos em si é complexa, devido à grande variação de materiais e os diferentes requisitos dos usuários, e uma área em que poucas instituições ganharam experiência suficiente. É um software livre, desenvolvido pelo Instituto holandês dos serviços de informação científica (NIWI). Para conhecer o software SEPIADES e só acessar.  

Estes softwares já contam com uma série de artigos e tutorias publicados na internet que poderá auxiliar aos que tiverem interesse em conhecer   suas funcionalidades. Bem! Ainda estamos em fase inical de estudo das funcionalidades, assim que tivermos avançado traremos mais  informação sobre o DIGITARQ, SEPIADES e outros.

domingo, 26 de setembro de 2010

Os registros imagéticos como estratégia de comunicação e sustentabilbilidade cultural

Projeto!

Elaborar projetos seria uma situação em que poderemos dizer felizmente ou infelizmente daqueles que se aventuram? Então vejamos! Em todas as áreas hoje é comum se falar em projetos, na academia há projetos de pesquisa e de iniciação científica; nos empreendimentos  empresarias, os projetos de novos negócios, na construção civil, na Arquitetura, na cultura  o teatro, os festivais de música, carnaval, quadrilhas juninas, cinema e nas áreas Ambientais com educação ambiental e preservação do meio ambiente. Nas áreas sociais de desenvolvimento regional nas comunidades, etc. O que podemos perceber, é que em qualquer uma destas áreas, os projetos tem algo em comum, “a necessidade de recursos e investimentos, ou seja, recursos financeiros, humanos, materiais e tecnologias”. Assim, apresento o meu projeto de pesquisa, o qual buscará tratar das necessidades de conhecimentos para estruturação de registros imagéticos que possam dar suporte para sustentabilidade,  na comunicação e elaboração de projetos de captação de recursos para instituições culturais (Escola de samba e Grupo de quadrilha junina). Acesse o Projeto aqui.

 
Contudo, em qualquer projeto temos os ajustes;  definições e as redefinições, ou seja, neste projeto não foi diferente, o que estou disponibilizando é uma versão aprimorada da que foi utilizada no processo de seleção. A trajetória de todo o projeto antes dessa versão, pode ser acessada pelo meu blog.

Assim, podemos deduzir que felizmente para aqueles que se aventuram  elaborar um projeto, pois a elaboração do projeto é  um  caminho de aprimoramento constante, principalmente quando se fala de  ajustes,  nesta fase é onde podemos fazer as adquações para realização da pesquisa ou de qualquer empreendimento.