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sexta-feira, 20 de março de 2015

Início da disciplina do GPAF

Após o encontro introdutório realizado na semana passada, hoje teve início o curso do GPAF em nível de pós-graduação, junto ao programa de Ciência da Informação da UnB. A disciplina "Seminários em organização da informação: acervos fotográficos" está enfocada na discussão para o embasamento teórico dos projetos de pesquisa de cada aluno participante, contraposta com 3 estudos de caso: a União dos Escoteiros do Brasil, o projeto DigifotoWeb e o acervo fotográfico da Polícia Técnico-Científica de Goiás.

O programa completo está disponível em: http://gpaf.info/GPAF/progSAF2015.pdf

A imagem abaixo registra a primeira rodada de estudo de caso, com o início das atividades na sede regional do Distrito Federal da União dos Escoteiros do Brasil e a discussão do papel a ser desempenhado pelos documentos fotográficos em um futuro museu da instituição.


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Exposição interativa IMAGINANDO

NOGUEIRA, R. F.  Imaginando um Contexto
A turma da disciplina Acervos Fotográficos da Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCINF) da Universidade de Brasília (UnB) convida todos os interessados para participar da oficina “Imaginando”

O projeto Imaginando é uma metodologia de ensino desenvolvida na Universidad Complutense de Madrid (UCM), em 2011, e aperfeiçoada no Brasil, no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos - GPAF
  • Dia: 07/11/2014 (sexta-feira)
  • Horário: a partir das 14 hs
  • Local: ICC central
Venha prestigiar, você vai se surpreender!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A representatividade dos acervos fotográficos na acadêmia brasileira


A tarefa de quantificar sistematicamente o que se vem produzindo cientificamente é algo complexo, sempre incompleto e passível de melhoras. Existem muitos sistemas, plataformas e bases de dados para esse tipo de atividade, nas mais diferentes esferas e áreas. Uma delas é a Base ABCDM (Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Documentação e Museologia), produzida e mantida pela Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (FCI/UnB), desde 2001, que contém referências bibliográficas de cerca de 10 mil registros de artigos de 35 revistas científicas brasileiras nas áreas de foco indicadas, cobrindo o período de 1963 a 2013. Inclui também os artigos de todas as edições do Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciência da Informação (ENANCIB), de 1994 a 2013. O acesso pode ser feito na FCI/UnB e/ou pela solicitação de pedidos de busca diretamente para o editor da ABCDM, Prof. Dr. Jayme Leiro (jleiro@unb.br).

A busca na base 2014 (dados até 2013) nos campos “Título” e “Palavras-chave” pelo termo “foto$” gerou 103 referências, indicando que no Brasil, no âmbito científico, ligado à Ciência da Informação e áreas afins, a discussão sobre fotografia está presente em apenas cerca de 1% das publicações periódicas. A consulta dos termos combinados “foto$” AND “arquiv$” retornou com 23 artigos somente, sendo apenas 03 anteriores a 2004 (o que significa uma produção recente de menos de dois artigos por ano), destes 09, (ou seja, cerca 40% da produção contemplada na base de dados) foram produzidos a por pesquisadores do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (aceda aqui ao relatório gerado pela base no dia 18/set/2014, com destaque à produção do GPAF). A revista Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro não está na base e se estivesse elevaria a participação do GPAF no cenário proporcional, com os 04 artigos que o grupo publicou naquele periódico em 2013 (acesso aqui).

Independentemente do critério de quantificação, os dados nos mostram uma preocupante ausência da temática da fotografia na discussão especializada nacional, apontando, não obstante, para um papel relevante do GPAF nesse cenário, sobretudo no que tange à discussão relacionada aos arquivos.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Fotografias e o contexto

Por Rodrigo de Freitas Nogueira
arquivista formado pela UnB 


Quem não gosta de ver fotografias que tragam à memória fatos marcante da vida? Os álbuns pessoais estão cheios de simbolismos e representações, e não raramente, provocam emoções naqueles que se veem nas imagens, mas para outros indivíduos, alheios à realidade do fotografado, parecem simplesmente fotografias. Que diferenças podem ser identificadas na análise desses indivíduos?

A compreensão ou não do contexto. A resposta parece simples, mas carrega grande densidade. Os motivos que determinaram a ação de fotografar não estão, necessariamente, presentes nas imagens, dessa forma, o produtor do registro, ou seja, aquele que com a intenção de guardar o momento registrou a imagem ou terceirizou o serviço, conhece e sabe muito bem por que o fez. Já um indivíduo alheio ao contexto de produção pode indicar, em análise, uma finalidade completamente diferente como motivadora do registro.

Álbum de casamento - 2014 - (cc) Rodrigo de Freitas
Dessa forma, ao tratar a fotografia como documento com a capacidade de prova de fatos e guardá-la com essa intenção, esse documento passa a ser concebido como arquivístico. Sendo assim, o caráter meramente ilustrativo deve fica de lado e informações adicionais precisam fazer parte do documento imagético, os chamados metadados. Esses que se configuram como um conjunto de dados que compõe a informação do documento e representam o seu contexto de produção e uso. 

É praticamente impossível ao profissional da informação representar um fato ou acontecimento que motivou o registro fotográfico sem as informações que indiquem o contexto o qual estava inserido. Segundo o professor André Porto da Universidade de Brasília, sem o vínculo administrativo orgânico, o documento fotográfico perde a capacidade de exercer sua função de prova (LOPEZ, 2011).

Portanto, para que um indivíduo, alheio ao processo de produção e uso do documento fotográfico, consiga representar na mente o contexto que motivou seu registro, se aproximando da motivação do produtor, os metadados devem ser coletados corretamente. Mesmo se tratando de arquivos pessoais. Pois o maior risco é de que a fotografia perca as referencias do contexto original e seja tratada como outro documento integrado a outra realidade de registro completamente diferente.


Referência:
LOPEZ, André P. A.. Contextualización archivística de documentos fotográficos Archival contextualization of photographic documents. Disponível em: http://revistas.pucp.edu.pe/index.php/alexandria/article/view/213/207. Acesso: 20 ago 2014.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O que começar a ler para "salvar" fotografias em situação de risco?


Por conta da escassez de estudos na área, muitas pessoas acabam recorrendo ao GPAF na busca de referência sobre preservação de acervos fotográficos. O escopo do grupo não está exatamente voltado para esse tipo de problema, mas, mesmo assim, este post tentará apresentar algumas referências inciais, que têm nos servido como inspiração.

O primeiro a saber é que um conjunto fotográfico nunca deve ser entendido como algo isolado. Ele, de algum modo, se relaciona com uma coleção, um fotógrafo, um arquivo, um produtor, uma função, um modo de registrar o presente, um valor social, uma importância histórica etc. O importante, então, é situar os documentos, antes de mais nada, em uma perspectiva de patrimônio fotográfico para, depois, pensar nos aspectos técnicos do tratamento e organização. A parte técnica pode, didaticamente, ser pensada em dois grandes focos: um físico, dedicado à preservação e a conservação; e um informacional, que se ocupará de trabalhar as técnicas, conteúdos, contextos (históricos e arquivísticos), bem como a política de acesso, divulgação, cópias, direitos etc.

Esquematicamente teríamos, então, a seguinte estrutura de relações de temas:
1. Patrimônio fotográfico
  • 1.1. Tratamento Físico
    1.1.1 - preservação
    1.1.2 - conservação
    1.1.3 - restauração
    1.1.n - etc.
  • 1.2.  Tratamento informacional
    1.2.1 - técnicas e materiais
    1.2.2 - autores (pessoais e institucionais)
    1.2.3 - funções originais

    1.2.4 - funções posteriores
    1.2.5 - contextos históricos e sócio-culturais
    1.2.6 - contextos administrativo e arquivístico
    1.2.7 - acesso e divulgação
    1.2.8 - cópias e direitos
    1.2.n - etc.
O ponto de referencia inicial está em inglês e localiza-se no site do Photographic and Audiovisual Archives Group do Conselho Internacional de Arquivos (acesso aqui). Lá há duas páginas que trarão boas referências preliminares: a do "kit de sobrevivência" (acesso aqui), com informação básica e resumida sobre recursos mínimos necessários;  e a de "recursos do PAAG" (acesso aqui), que apresenta uma boa relação de documentos e manuais técnicos, disponíveis para consulta na Web. As outras páginas são importantes para informações mais avançadas e/ou complementares.

Nosso blog, além dos links para o PAAG, traz também acesso a muitos textos na caixa "recursos", no canto superior esquerdo. Os textos disponibilizados pelo Centro de Pesquisa e Difusão da Imagem (CRDI), em Girona, Catalunya, trazem importantes reflexões sobre a compreensão e implicações práticas do conceito de Patrimônio Fotográfico além de muitos textos técnicos relativos ao tratamento físico. Os textos trabalhados pelo GPAF em disciplinas da pós-graduação são mais voltados para o tratamento informacional, sobretudo quanto às relações das imagens fotográficas com o contexto de produção documental. É importante indicar que não são divisões estanques e que há textos de toda natureza em ambos grupos de links.

Dentro de tão vasto universo vale à pena ler pelo menos o seguinte:
  • Um grande manual, que é uma referencia completa e obrigatória:
    > Boadas, J.; Casellas, L.; Suquet, M. Manual para la gestión de fondos y colecciones fotográficas. Girona: Biblioteca de la Imagen, CCG Ediciones - Ajuntament de Girona (CRDI), 2001, Disponível aqui; link alternativo aqui.
  • Duas discussões iniciais bem fundamentadas sobre Patrimônio Fotográfico:
    > Boadas, J. Patrimonio fotográfico: estrategias de gestión y preservación, dins el documento escrito y el documento fotográfico. Las Palmas de Gran Canaria: Anroart Ediciones, 2007, p. 15 a 32. Disponível aqui;
    >> Iglésias, D. Materiales fotográficos: conocer, analizar y preservar. 4a. Jornada Provincial de Archiveros. Còrdova, 2009. Disponível aqui.
  • Três textos relacionados às questões físicas e técnicas:
    > Diagnóstico: Pérez, J. L'Estudi diagnòstic per a arxius d'imatges. 4es Jornades Imatge I Recerca: Antoni Varés . Girona, 1996. Disponível aqui.
    >> Equipamentos: Boadas, J.; Iglésias, D. Equipamientos y materiales para la instalación de un archivo audiovisual : el Centre de Recerca i Difusió de la Imatge (CRDI), a Restauración & Rehabilitación. Revista Internacional del Patrimonio Histórico , núm. 89 (2004). Disponível aqu.
    >>> Novas tecnologias: Casellas, L-E; Iglésias, D. Nuevas tecnologías y tratamiento de fondos y colecciones fotográficas. 2as Jornadas Imagen, Cultura y Tecnología . Madrid, 2003. Disponível aqui.
  • Quatro textos sobre contexto e questões arquivísticas:
    Arquivo fotográfico: Heredia, A. La fotografía y los archivos. In: Foro Iberoamericano de la Rábida. Jornadas Archivísticas, 2, 1993, Palos de la Frontera. La fotografía como fuente de información. Huelva: Diputación Provincial, 1993. Disponível aqui.
    >> Documento fotográfico DE arquivo: Lopez, A. Photographic document as image archival document., 2009 . In 8th Conference on Technical and Filed Related Problems of Traditional and Electronic Archiving, Radenci/Slovenia, 25 - 27 March 2009. Disponível aqui.
    >>> Documento fotográfico EM arquivo: Carvalho Madio, T. Uma discussão de documentos fotográficos em ambiente de arquivo. In: VALENTIM, Marta Lígia Pomim. Estudos avançados em Arquivologia. Marília: Cultura Acadêmica, 2012. cap. 3. p. 55-68. Disponível aqui (link alternativo aqui).
    >>>> Contextualização: Lopez, A. Contextualización archivística de documentos fotográficos. Alexandria: revista de Ciencias de la Información, Lima, ano V, n.8, jan./dez. 2011. Disponível  aqui
  • Cinco livros mais recentes com diversidade de temas (nem todas disponíveis on-line):
    > Salvador, A. Ruiz, A. Archivos fotográficos: pautas para su integración en el entorno digital. Granada: UGr, 2006.
    >> Dirección de Bibliotecas, Archivos y Museos. Apuntes metodológicos para la documentación de fotografias. Santiago de Chile: DIBAM, 2012. Disponível aqui.
    >>> Fundación Patrimonio Fílimico Colombiano. Principios y técnicas en un archivo audiovisual. Bogotá, 2010. Disponível aqui.
    >>>> Recio, J. (org.) Gestión del patrimonio audiovisual en medios de comunicación. Madrid: Síntesis, 2013.
    >>>>> Sanchéz-Vigil, J. Salvador, A. Documentación fotográfica. Barcelona: UOC, 2013.

sábado, 12 de abril de 2014

A importância do contexto...

Foto by Niro
A compreensão dessa imagem requer alguns dados de contexto, como, por exemplo, saber quem é Nícolas Behr, conhecer algo sobre Brasília, entender algumas transformações que ocorreram na avenida comercial W3 (sabendo o que significa/ou a W3 no imaginário brasiliense).

Tais informações contextuais são fundamentais para a compreensão da informação acima, porém insuficientes para entender o documento. Sem o documento estaríamos falando somente da poesia-mosaico de Behr. O documento é o registro fotográfico feito por Niraldo Nascimento, o Niro, que assim o contextualizou em depoimento no Facebook de sua pesquisa de doutorado:
O Ver e o Olhar na W3
Sempre fui apaixonado pela fotografia. Na faculdade, chegava uma hora antes para folhear livros e revistas. Nunca imaginei que todas aquelas imagens foram assimiladas e reorganizadas pelo meu inconsciente. Eu começava a aprender a olhar, mais do que ver. Formas, cores, cheiros, superfícies e tantas outras sensações foram classificadas em uma ordem desconhecida em meu inconsciente.
Revendo algumas fotos que fiz, observo signos não de um, mas um mosaico dessa autopoiese recompilada. Depois de minha viagem 5 minutos ao continente velho (durou 30 dias mas, foi uma viagem cartão-postal) percebi que minha imagética era linear. Fui fazer um curso, não de fotografia, mas de "olhar" com Fayga Ostrower. A técnica fotográfica linear eu dominei sozinho.
Ainda assim, meu racionalismo de então bloqueava o fluxo tentava escoar do meu inconsciente. Na maioria das minhas fotos está presente o VER e não o OLHAR. Então apareceu Ana K. e me apresentou a W3. O que deveria ser um corredor cultural em Brasília, ainda hoje é um corredor de oficinas, peças e acessórios para automóveis.
Ana K. me alertou sobre totens com mosaicos montados na W3. Eu os tinha visto várias vezes, mas nunca olhado. Prometi a ela um percurso fotográfico pela avenida, não cumprido. Artistas plásticos, como Ana K. ou minha amiga Andrea Rosenfeld parecem que têm o OLHAR no DNA. O tempo passou e o Governo do Distrito Federal (GDF) derrubou todos os totens. A princípio fiquei arrasado, não podia fazer mais nada.
Pouco tempo depois, vi que o GDF tinha razão. Os totens, com poesias em mosaico, atrapalhavam a mobilidade das pessoas, especialmente deficientes. Os poetas também compreenderam isso e refizeram e fizeram novos mosaicos no chão e nas paredes. Aguçado pelo desafio de Ana K., finalmente olhei e fotografei alguns dos mosaicos. A foto foi escrita em "brasilianês" e, possivelmente, não compreenderão. São poucas Suzanas na W3.
  Niraldo Nascimento, 30/03/2014

A importância do contexto é fundamental para entender o documento: não se trata do poema-moisaico de Behr e nem da foto dele feita por Niro. É tudo isso e mais um pouco. Esse "pouco", relatado no depoimento do fotógrafo é que dá significado pleno ao documento, que é, nesse caso, a reprodução fotográfica. Sem esse "pouco" perde-se completamente o significado global. 

Outro nível de contextualização necessária está ligado à compreensão dos signos locais de Brasília, mas isso vem em segundo lugar, para permitir entender a imagem, apenas (apenas?) ...

sábado, 5 de abril de 2014

Possibilidades de Iniciação Científica


Os alunos da UnB (qualquer curso) que tenham interesse em desenvolver iniciação científica no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (GPAF) devem entrar em contato com apalopez@gmail.com apresentando:

  • Nome completo e dados discentes (curso, semestre e IRA);
  • Endereço do Lattes, se houver;
  • Esboço de plano de trabalho a ser desenvolvido (apenas proposta preliminar, não precisa estar finalizado).
Não haverá solicitação de bolsas para alunos "calouros" em iniciação científica, que deverão atuar como voluntários. Somente na renovação do projeto, após um ano, é que haverá possibilidade de bolsas remuneradas.

O plano de trabalho deverá estar relacionado com um dos quatro projetos elencados abaixo (é importante navegar bastante pelas páginas de referência indicadas para melhor conhecer os projetos):

  1. REDE FOTOARQ Ambiente científico virtual sobre documentos fotográficos de arquivo
    Descrição: Em face do avanço que o ambiente em rede pode proporcionar para a construção científica colaborativa, e considerando o desenvolvimento do projeto DIGIFOTOWEB/CNPq até o momento, propomos a consolidação de uma rede científica virtual, destinada a amparar as ações de discussão, construção e divulgação de conhecimentos científicos sobre a temática dos documentos imagéticos em arquivo, sobretudo em relação à organicidade. A proposta pretende trabalhar na articulação de uma rede de produção colaborativa de conhecimentos sobre documentos fotográficos em arquivos que proporcione integração (nacional e internacional) de pesquisadores e possibilite incrementar a produção e disponibilização de textos de caráter científico (abrangendo desde estudos iniciais até artigos consolidados). Tal rede deverá incorporar um periódico eletrônico internacional (a ser criado), estudos relacionados ao tema produzidos no âmbito do Conselho Internacional de Arquivos e os trabalhos (atuais e futuros) do grupo de pesquisa Acervos Fotográficos, bem como os resultantes do atual projeto de produtividade. O projeto é feito conjunto com o Centro Nacional de Patrimonio Fotográfico (CENFOTO), Chile, Instituto Mora (México) e Conselho Internacional de Arquivos.
    Página de referência: http://gpaf.info/

  2. Blogues de Diplomática e Tipologia Documental.- fase III
    Descrição: O objetivo do plano de atividades é dar continuidade aos PAC anteriores, que aprimoraram a boa experiência com blogues discentes relativos aos principais temas da disciplina de graduação em Arquivologia Diplomática e Tipologia Documental (DTD) desenvolvidos desde 1/2009. A idéia geral é apoiar a atividade, ajudando na manutenção dos blogues que surgirão através das escolhas dos alunos por seus respectivos temas, com vistas a ampliar a construção de importante material de apoio didático. O objetivo do plano de atividades é dar continuidade à experiência da disciplina Diplomática e Tipologia Documental no que tange à criação, manutenção e disseminação dos blogues da disciplina desenvolvidos durante o semestre 02/2012 e 01/2013, assim como a orientação dos alunos no desempenho das atividades, construindo com importante material de apoio didático, amparado no blogue da disciplina. A atuação discente no presente PAC deverá auxiliar na sua formação, pondo-a em contato direto e sistemático com materiais complementares à disciplina, bem como diferentes visões sobre o tema.
    Página de referência: http://diplomaticaetipologia.blogspot.com.br/

  3. IMAGINANDO: Imagens-conceitos de termos arquivísticos
    Descrição: Imaginando é uma metodologia de ensino desenvolvida na Universidad Complutense de Madrid (UCM), em 2011, e aperfeiçoada no Brasil, no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos, em disciplinas da pós-graduação em Ciência da Informação ligadas aos acervos fotográficos.A metodologia Imaginando, que pode ser usada em qualquer área do conhecimento, compõe-se basicamente de cinco etapas: (i) discussão teórica com os alunos, embasada em bibliografia especializada, para atingir um nível comum de compreensão conceitual de termos específicos; (ii) produção de imagens inéditas e/ou reaproveitamento de imagens anteriores feitas pelos próprios participantes , representativas de tais ideias e/ou conceitos; (iii) consolidação dos conceitos mediante discussão das imagens realizadas por todos (alunos e professores) em sala de aula; (iv) ajustes nas imagens ou produção de novas em função de tal debate; (v) elaboração de ficha descritiva e texto explicativo sobre cada imagem final, com vistas à documentação, criando um banco de imagens de uso não-comercial. O ciclo pode, a partir daí, ser reiniciado com outras temáticas e conceitos.
    Página de referência: http://bgpaf.blogspot.com.br/p/imaginando-unb2013.html

  4. Blog Ibero-americano de Enseñanza Arquivistica Universitária
    Descrição: O Blog Iberoamericano de enseñanza archivística universitária (http://bieau.blogspot.com/) foi criado em junho de 2010, durante a I Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia, como evento paralelo, não-oficial, com o objetivo de amparar as ações e comunicações da RIBEAU. Um grupo de professores de Arquivologia das universidades ibero-americanas, participantes do XIV Congresso Internacional de Arquivos, realizado em Sevilla, em 2000, concordaram ser necessário buscar soluções comuns aos problemas para conseguir direcionar os esforços para uma melhor formação de recursos humanos, adequada às novas tendências da sociedade da informação, com as quais, dia a dia, a educação arquivística se defronta. Essa inquietação se traduziu, na Assembléia Geral Extraordinária da Asociación Latinoamericana de Archivos, na criação da Red Iberoamericana de Enseñanza Archivística Universitaria (RIBEAU), que hoje conta com um poderoso instrumento das redes sociais para auxiliar na consecução de seus propósitos. O blog trabalha na formação de futuros arquivistas por se configurar como um veículo de comunicação, disseminação e acesso de informação arquivística relevante para alunos de graduação, pos-graduação e demais interessados. O blog, como ferramenta dinâmica e interativa, é plenamente adaptada à formação das novas gerações de arquivistas e já conta com alunos de graduação como colaboradores.
    Página de referência: http://bieau.blogspot.com.br/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Artigo discute estatuto arquivístico dos documentos audiovisuais

Os pesquisadores do GPAF Luiz Antonio Santana da Silva, Telma Campanha de Carvalho Madio publicaram recentemente artigo que recupera a clássica discussão sobre os documentos audiovisuais serem (ou não) documentos de arquivo. No âmbito do grupo de pesquisa cabe destacar que a tese de doutorado de Aline Lacerda, (A fotografia nos arquivos, FFLCH-USP, 2008. Disponível aqui) mapeou exemplarmente essa discussão no âmbito dos documentos fotográficos. O novo texto procura, ainda, trazer à discussão as concepções atuais adotadas no Brasil, como um contraponto. Leia o resumo abaixo e aceda à integra do texto aqui.



Documentos audiovisuais são arquivos? Reflexões a partir de conceitos clássicos e contemporâneos

Luiz Antonio Santana da Silva, 
Telma Campanha de Carvalho Madio

Resumo: o artigo tem por finalidade apresentar à discussão definições de arquivo encontradas nos primeiros manuais de arquivística, a fim de apontar a compreensão da época quanto ao conceito de arquivo, além de verificar se havia inclusões de outros gêneros documentais, que não textual, como documentos integrantes dos conjuntos orgânicos. A partir desses marcos teórico-metodológicos presentes na arquivologia, trouxemos o entendimento do conceito de arquivo, retirados da Legislação Arquivística Brasileira e do Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística para analisarmos e detectarmos o perfil arquivístico de documentos audiovisuais. Abordamos os conceitos europeus de arquivo, uma vez que a arquivologia difundida no Brasil possui raízes europeias, com o propósito de contextualizar a discussão fornecendo consistência para que pudéssemos compreender que documentos audiovisuais são documentos de arquivo e que, consequentemente fazem parte de conjuntos orgânicos, sendo esse perfil amparado pela própria legislação arquivística. Foi necessária essa caracterização devido ao fato de que esses documentos são comumente considerados como coleções ou arquivos especiais. 
Artigo completo aqui

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Espaços virtuais do GPAF

Desde o dia 23 de dezembro de 2013 o Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos  conta com dois novos espaços virtuais: a página do GPAF (abra aqui) e o blog do GPAF (acesso aqui). Trata-se de uma evolução do blog DigifotoWeb (acesso aqui), que foi criado prioritariamente para auxiliar no projeto de produtividade do líder do grupo junto ao CNPq, no período 2010-2013. À medida que o grupo foi sendo consolidado e ampliado, o espaço passou a incluir no seu escopo diversas questões relacionadas às atividades e inquietações do grupo, de seus pesquisadores e alunos a ponto de deixar o projeto DigifotoWeb em si como uma temática marginal no blog que leva o seu nome.

Doravante as questões gerais relacionadas ao grupo estarão concentradas em um novo blog: o "Blog do GPAF", que carrega na sua base todas as postagens do blog DigifotoWeb, em um layout mais atual, guardando elementos visuais do antigo espaço. No período de adaptação, por ora, as postagens ainda continuarão a ser replicadas nos dois blogs. Finda a fase de transição, esse novo espaço concentrará as reflexões gerais dos temas afetos ao grupo.

Paralelamente, algumas postagens específicas sobre o projeto DigifotoWeb, finalizado formalmente em abril de 2013 e ainda produzindo frutos acadêmicos (artigos, comunicações etc.) procurarão ajustar o foco do blog original para seu primeiro objetivo. Espera-se poder revisar e atualizar a informação de algumas de suas páginas. Ao final do processo de transição, o blog do DigifotoWeb estará semi-inativo, porém com muito conteúdo, recuperável pelo sistema de tags (ver post aqui).

A mesma separação de enfoque será efetivada na páginas do grupo no Facebook: a original DigifotoWeb (acesso aqui), será paulatinamente desativada em prol da mais atual, GPAF (acesso aqui). Nesse caso, porém, devido às limitações do Facebook, não haverá recuperação de informação na comunidade do DigifotoWeb.

A forma encontrada para articular todos esse links, além de outros espaços e materiais on-line relativos ao grupo de pesquisa e seus participantes, foi a criação de uma página web, em domínio próprio, que funcione como um ponto de partida. A pagina do GPAF (acesso aqui) é um micro portal, no qual o leitor interessado poderá pesquisar os textos que apresentam o grupo e nossas ações, projetos institucionais e demais ambientes virtuais, bem como links para as instituições diretamente relacionadas.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Exposição interativa do Imaginando

Arte: Laila Figueiredo Di Pietro

A equipe da disciplina Imaginando (ver post aqui), resolveu contribuir com a semana universitária com uma exposição interativa. A primeira exibição ocorrerá na UnB, ICC Norte, nesta sexta feira, 8/11, a partir das 15hs. A atividade é aberta ao público em geral. Divulgue e prestigie!

Leia mais sobre o projeto nos links disponíveis nessa página

Caso você deseje replicar a exposição em outro local e horário aqui em Brasília, favor usar o campo comentário, abaixo, para indicar o interesse. Se você desejar aplicar (o verbo está correto, pois é uma exposição interativa) a exposição em outra cidade; isso também é possível, mediante a impressão dos textos de referência, compreensão da metodologia  e confecção dos banneres em sua localidade.

domingo, 22 de setembro de 2013

Dupla participação de Bia Kushnir na UnB

Beatriz Kushnir, (ver Lattes aqui) pesquisadora do GPAF e Diretora Diretora do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro estará em Brasília na próxima 4ªf para duas atividades:

1. Participação da banca de relatório intermediário de mestrado da pesquisa "Estruturação de acervos imagéticos e acesso à informação: estudo comparativo de instituições de memória no Chile e na Argentina" de Laila Di Pietro.
Resumo: A preservação da memória, além de um direito humano, é uma obrigação da própria sociedade, que deve se estruturar para organizar e conservar os acervos documentais que garantem esse processo. O documento fotográfico é representativo e possui valor testemunhal. A massa de fotografias sobre as épocas de repressão nos diversos países da América do Sul se constitui como importante elemento de prova de violações dos direitos humanos e condutas de regimes militares, contribuindo para novas narrativas da história nacional. A organização, o tratamento e a preservação destes acervos visam o acesso à memória social, evidenciando os laços identitários. A pesquisa tem como objetivo a análise das estruturas de organização aplicadas a documentos que possuem grande valor histórico e contribuem para o exercício da cidadania e para a construção da memória coletiva e individual. Para a pesquisa, serão adotados os acervos fotográficos de quatro instituições de memória que apresentam diferentes características de acervo, armazenamento e apresentação: Museo de la Memoria y Derechos Humanos (Chile); Fundación Vicaria de La Solidariedad (Chile); Londres 38 (Chile) e Memoria Abierta (Argentina). A organização utilizada pelos centros de informação será analisada a partir de entrevistas coordenadas, visitas ao museu e através das informações disponibilizadas na web, identificando os princípios e técnicas empregados para garantir a manutenção da autenticidade da informação original, além de sua preservação, recuperação, difusão e acesso. 
Palavras-chave: Acervo imagético. Acesso à informação. Arquivologia. Biblioteconomia. Fotografia. Memória.
Dia 25/09/2013 - 15:00hs no Auditório da FCI

2. Palestra para o curso de Arquivologia da UnB:
Experiências profissionais na direção do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro
Dia 25/09/2013 - 19:00hs no Auditório da FCI

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Registro da visita-debate da turma "Imaginando"


Na sexta-feira, dia 06/set, a turma da disciplina "Imaginando" (Seminários e, organização da informação) da pós-graduação em Ciência da Informação fez uma visita-debate coletiva, à mostra fotográfica "Ausênc_as Brasil" de Gustavo Germano (ver post aqui).

Ausênc_as Brasil estabelece um diálogo entre o passado e o presente, alinhando imagens de militantes políticos mortos e desaparecidos pelas ditaduras Militares do Brasil e da Argentina no seio de seus familiares e as imagens dos familiares registrando suas ausências, destacando a força da afetividade e da memória dos acontecimentos.

Gustavo Germano é um fotógrafo Argentino, ele que foi familiar de detido e desaparecido político. A mostra é rica pela possibilidade da participação dos familiares dos mortos e desaparecidos que abriram seus álbuns fotográficos e se expuseram em sua dor e sofrimento, partilhando com a sociedade suas imagens e de seus entes que se foram. A aula foi muito proveitosa e nos fez refletir, não apenas pelo momento que passaram os atores, mas sobre a possibilidade de interpretação e o sentido da fotografia.


O verdadeiro conteúdo de uma fotografia é invisível.
Porque não deriva de uma relação com a forma, mas
sim com o tempo.
John Berger


Algumas fotos da visita-debate estão disponíveis aqui.


Texto e fotos: Alessandra Araújo

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Gustavo Germano em Brasília

 

Nesta 6ªf, dia 06/set, às 14:30 a turma da disciplina "Imaginando" (Seminários e, organização da informação) da pós-graduação em Ciência da Informação fará uma visita-debate coletiva, à exposição "Ausencias", de Gustavo Germano, estando os interessados convidados a se integrar ao grupo (veja post aqui para entender o que é essa disciplina).

O artista trabalha com uma mensagem política muito contundente, construía pelo não-uso de elementos visuais; é isso mesmo a força elocutória de sua mensagem está naquilo que não é fotografado. As ausências são evidenciadas por meio de fotos comparativas, como é o caso, para exemplificar, da imagem de duas irmãs, que representa o desaparecimento de uma delas no período ditatorial argentino. Na primeira, em uma foto de arquivo pessoal, ambas posam junto a um vaso de flores, que está sobre um aparador. Na segunda, feita 26 anos depois, repete-se a cena, desta vez somente com a irmã sobrevivente e, detalhe importante, sem as flores; as legendas com ausências ainda contribuem para evidenciar a mensagem (veja as fotos desse exemplo aqui no DigifotoWeb).

Já que na página do Museu Nacional da República (que era para ser Museu Nacional Honestino Guimarães) não há nenhum destaque à exposição de Gustavo Germano (apenas a coloca, sem nenhuma informação na agenda da instituição), fomos buscar na imprensa hermana a nota de divulgação da exposição atual. O blog DigifotoWeb foi, provavelmente, o primeiro veículo brasileiro a por em evidencia o trabalho do fotógrafo argentino, como pode ser visto em post anterior aqui, há exatos três anos e meio. 

A exposição estará aberta à visitação no Museu Nacional da República, em Brasília, até o dia 30/set, de 3ª a Dom, das 09:00hs às 18:30hs. 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Nova turma IMAGINANDO

"Imaginação" - cc André Malverdes 2013
A foto acima é um auto-retrato produzido após o final de uma turma concentrada de Imaginando, realizada em julho/2013, na UFES, com alunos de doutorado (ver post aqui e página aqui). Ela bem retrata o esforço criativo, as imagens produzidas e, principalmente, a necessidade de flexibilidade e concentração mental para debater, repensar e solidificar conceitos através da produção de imagens.

A metodologia foi desenvolvida inicialmente por um grupo de professores da Universidad Complutense de Madrid (baixe aqui livro referente ao projeto) e replicada no âmbito do GPAF pela primeira vez em 2012, com a colaboração da Prof. Antonia Salvador Benitez (ver posts aqui e aqui; ver página aqui), culminando com a apresentação de um poster sobre essa experiência no WICI (baixar pdf aqui). 

A turma atual já teve uma aula introdutória na semana passada e iniciará, efetivamente, os trabalhos na 6ªf, dia 06/setembro, devendo realizar as seguintes atividades;

O programa da disciplina (baixe aqui) contém uma bibliografia sumária sobre a questão dos acervos fotográficos e algum material de referência e discussão conceitual sobre os tópicos principais que serão abordados. 

O publico externo à disciplina está convidado a acompanhar o desenrolar da disciplina por este blog, lendo, opinando e produzindo imagens-conceito e, no caso de interessados residentes em Brasília, comparecer às aulas (favor entrar em contato prévio com apalopez@gmail.com).

Alea jacta est!

terça-feira, 23 de julho de 2013

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Nova oportunidade IMAGINANDO

Clique aqui para fazer download do pdf do poster (1,9Mb)

Na semana que se iniciará agora será feita uma nova aplicação da metodologia imaginando com os alunos de doutorado do DINTER/UnB-UFES. O programa e as orientações gerais estão em pagina específica (aqui). Para o primeiro encontor é fundamental que os participantes tomem conhecimento do projeto, lendo o material de referência indicado (especialmente o livro coordendo por J Miguel Sanchéz Vigil, http://apalopez.info/GPAF/IMAGINANDO_texto_color.pdf) e já tragam alguma compreensão relativa aos conceitos que serão trabalhados.

Outro insumo fundamental será a produção de imagens pelos participantes, para o que é fundamental trazar algum equipamento capaz de produzir fotos digitais (telefone, câmera, ipad etc.), sempre lembrando que quanto melhor for a qualidade do equipamento, melhor aproveitamento se poderá ter das imagens.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Novas tags para melhor recuperar a informação do blog


A indexação de postagens visa facilitar e orientar a busca do usuário por informações ou temas. Por meio de indexadores (tags), os usuários podem selecionar os elementos e serem direcionados para um conjunto de posts. A organização das postagens do blog foi feita a partir de sete categorias: “Autores dos posts”, “Grandes áreas”, “Conceitos (envolvidos e/ou discutidos)”, “Temas (filtrados pelo interesse do blog)”, “Tipo de enfoque (e/ou nível acadêmico)”, “Institucionalização (organizações, grupos e/ou pessoas envolvidos)” e “País ou região”. Cada categoria contempla várias tags, usadas para identificar as informações contidas nos posts. É feito um controle paralelo das tags e das categorias, sempre com o cuidado de evitar o uso excessivo de marcadores em mais de uma categoria. 

Trata-se do início de um controle de vocabulário, que, nesta etapa, exige revisões contínuas. O sistema está em constante elaboração, posto que o progressivo aumento da quantidade de postagens passa a demandar refinamentos nos recursos de busca e indexação. Por exemplo, uma anterior da tag “novos pesquisadores” era considerada suficiente para localizar posts relacionados ou escritos por alunos do GPAF. Com o passar do tempo, com a apliação da equipe e com a finalização de trabalhos de alunos e início de outros, essa tag se monstrou insuficiente e já foi desdobrada desdobrada por autoria e nível da pesquisa. As categorias referentes ao local e à instituição ou grupo complementam a autoria, quanto às informações mais obejtivas de cada post. Para o local, optamos por anotar não somente os páises, como também algumas regiões mais específicas (por exemplo, “Catalunha”) e mais amplas (como “Iberoamérica”, “Websphere”, ou mesmo “Indeterminada”). O relação institucional refere-se à principal instituição (ou grupo, ou até mesmo pessoa) contemplada no post.

A informação mais relacionada ao conteúdo em si da postagem foi organizada em três níveis, que visam ir das características mais abrangentes às mais específicas. No nível mais amplo encontram-se as principais grandes áreas trabalhadas, tais como “Arquivologia em geral”, “Ciência da Informação”, “Comunicação” etc. Como uma espécie de detalhamento temos um nível intermediário, composto pelos conceitos relaconados, como, por exemplo, “documentos imagéticos”, “descrição arquivística”, “memória” etc. Na base do detalhamento optamos por anotar os principais temas, ou assuntos, remetidos pelos posts, como, por exemplo, “Acervo fotográfico” “Redes sociais”, “Arte” e outros. É importante mencionar que a eleição dos indexadores responde à demanda dos pesquisadores do GPAF e ao principal foco do blog. Isso significa que a indexação não é exaustiva e não visa atribuir para cada postagem o maior número de possibilidades de recuperação por indexadores; pelo contrário: a ideia é evitar a proliferação de termos, buscando trabalhar com categorias razoavelmente anplas, porém capazes de permitir uma primeira qualificação dos aspectos principais. 

A categoria “Tipo de enfoque” tenta definir tanto o nível acadêmico relacionado à postagem (como, por exemplo, pesquisa de mestrado, doutorado etc.) como o tipo de informação (como, por exemplo, publicação, evento, discussão conceitual e outras)

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Noticia surpreendente

Os esforços do GPAF em tentar trabalhar e buscar soluções para os documentos fotográficos do Arquivo Público do Distrito Federal, aparentemente, terão sido em vão, sem possibilidades de aprimoramento e contribuição futura ao órgão e à gestão do patrimônio público fotográfico nacional. Foram três iniciações científicas, com apresentações de trabalho em congressos regionais e em workshops internacionais, além de submissão de artigo a periódico especializado e um possível projeto de mestrado em elaboração, que agora fica refém do descaso típico do Brasil para com os documentos públicos e seu acesso.


Obs: o layout da notícia foi modificado para o formato vertical, para melhor visualização no blog, porém todos os demais elementos são fieis aos publicado no jornal:

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Arquivo Público digitaliza acervo de imagens do Interventor Federal João Punaro Bley

João Punaro Bley foi interventor federal do Espírito Santo dos anos de 1930 a 1943. Jória Motta Scolforo, do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, informa que um acervo de 93 imagens referentes ao seu governo foi digitalizado pela instituição. Maiores informações podem ser obtidas aqui.

Disponibilizamos abaixo algumas fotos do mencionado conjunto, obtidas diretamente com o Arquivo Público. Os materiais estão disponíveis para consulta na sede do APEES, localizada na Rua 7 de Setembro, no Centro de Vitória; home page: http://www.ape.es.gov.br/index2.htm.






domingo, 9 de junho de 2013

Entrevista com Bruno Scartozzoni II

Foto: Xícara de porcelana japonesa finíssima, quase centenária. Quando o fundo é exposto a uma fonte de luz, "revela" diferentes fotografias. Coleção da designer de jóias e escultora Mara Nunes, fotografada pela arquiteta Silvana Andrade.
Esta é uma série de posts sobre Fotografia e Storytelling, fruto de conversas e discussões com Bruno Scartozzoni, Fernando Palacios e Martha Terenzzo, que oferecem o curso sobre essa área na Escola Superior de Marketing de São Paulo - ESPM. 

Veja quem é Bruno Scartozzoni no primeiro post da série clicando aqui.

Benvindos ao DigifotoWeb e grato pela significativa e importante contribuição para esse assunto!!!


1) Obrigado, Bruno, muito interessante a primeira parte da entrevista. O exemplo do conto do Hemingway é instigante. A primeira questão foi justamente para discutir esse elemento ficcional. Pelo que tenho observado, o storytelling vem sendo utilizado em várias áreas, inclusive nas organizações. Lendo o livro livro "Storytelling in Organizations : Why Storytelling Is Transforming 21st Century Organizations and Management" me surpreendeu ver, Laurence Prusak, um dos gurus da Gestão do Conhecimento, abordando o assunto.
Pois é, isso tem acontecido. Mas é preciso separar o joio do trigo. Há quem entenda o conceito e realmente tente aplicá-lo às suas respectivas áreas, como também há quem não entenda o conceito e entre nessa pelo modismo, porque "pega bem" usar uma buzz word. Não sei em qual caso está o livro que você citou, mas já li vários artigos por aí tentando dar uma "acochambrada" nas coisas para forçar com que elas caibam em algo que já é feito de um jeito, e nem se tem pretensão de mudar. Por exemplo, algumas pessoas dizem que no storytelling para marcas, o personagem é o produto. Isso não faz o menor sentido, a menos que o produto pense, haja e sinta como um ser humano, como o Variguinho (bom exemplo dos anos 90) ou o Dollynho (péssimo exemplo atual). Mas obviamente não é disso que esses artigos estão falando. Eles só querem validar algo que já existe com um conceito da moda.
2) Pruzak escreveu uma frase que me chamou a atenção: "Stories about our history". A rigor, a diferença que você estabelece entre "story" e "history" é perfeita, mas se pensarmos na frase de Prusak, o que temos realmente são histórias sobre a nossa história e essas possuem uma dinamicidade à luz de novos fatos. A Guerra do Paraguai, por exemplo, vem sendo recontada em vários livros, à medida que os autores e pesquisadores têm acesso a novos documentos.
Então, aí a gente começa a entrar em um terreno bastante conceitual. Mas OK, peguemos a Guerra do Paraguai como exemplo. A "history" seria a sequência de fatos, e essa eu sei que tem sofrido muitas contestações. Por acaso conheci alguns paraguaios recentemente e conversamos bastante sobre isso. A visão brasileira diz que o Brasil sofreu uma pressão da Inglaterra para atacar. A visão paraguaia diz, em resumo, que o Solano era expansionista mesmo e que, considerando a época e o contexto, a guerra foi um resultado de conflito de forças da região, nada tendo a ver com a Inglaterra.
Me parece que de uns tempos para cá vários autores brasileiros estão apontando essa segunda visão como mais correta, historicamente falando, e a primeira teria um forte componente político dentro de uma crença de que nossas mazelas são resultado das ações imperialistas etc. Mas, até aqui, estamos falando de "history".
"History" vira "story" quando esses fatos são vistos pelo ponto de vista de um ou mais personagens, e quando se toma distância da frieza dos fatos e se adiciona emoção. Se for possível recontar a Guerra do Paraguai com esse tipo de enquadramento, aí estamos falando de storytelling.
Pegando a 2ª Guerra Mundial para fechar o raciocínio, podemos contá-la de dois jeitos:
- No ano tal a Alemanha elegeu um novo presidente, Adolf Hitler, que tinha um projeto expansionista para o país. Pouco tempo depois a Alemanha começou a invadir e anexar países vizinhos. etc.
- Era uma vez um cara chamado Adolf Hitler. Um artista de não muito sucesso que se envolveu em política e, depois de ser preso, acabou seduzindo o povo alemão com seu discurso radical. Pouco tempos depois ele torna presidente da Alemanha e começa a construir um aparato militar que, mais para frente, daria início a anexações e conquistas dos países vizinhos. etc.
A primeira é HISTORY, a segunda é STORY.
3) Em termos de imagem, sabemos muito bem que o "Grito do Ipiranga" não foi nada parecido com o que Pedro Américo retratou em sua pintura de 1888; de como Stalin eliminou Trotsky das fotografias; até manipulações mais recentes, como da British Petroleum, tema de um post no nosso blog.
São ótimos exemplos de manipulação da informação. Mas o que essas fotos mudam são os fatos históricos (history). A história (story) está em quem ordenou a mudança, porque ordenou a mudança, qual era o objetivo da pessoa, quais foram as consequências, o que foi transformado por causa disso, e como o conflito se resolveu.
4) O que me deixou em dúvida, perante à linha acadêmica do post, é a conclusão de que storytelling se refere a "... ficção, conto, literatura etc.". Vou dar um exemplo pessoal, partindo do princípio de que narrativa e storytelling têm o mesmo significado para alguns autores. Em minha tese pretendo trabalhar com imagens e narrativas de ferroviários, familiares e descendentes. Nesse caso, estaria cometendo um erro ao utilizar o termo "storytelling" ou poderíamos ampliá-lo de modo que pudesse abarcar essas narrativas como história, no sentido de depoimentos reais?
Depoimentos reais sobre histórias de vida são "story". Depoimentos reais sobre fatos são "history". Então depende do tipo de depoimento que você vai tomar.
"A estação de trem foi construída em 1967" - history
"Eu cheguei aqui em 1967, quando a estação de trem tinha acabado de inaugurar, e lembro que era bonita sabe? Fiquei de boca aberta ao vê-la pela primeira vez" - story
O primeiro geralmente é o depoimento técnico. O press release que a empresa manda. Sem emoção. Sem envolvimento.
O segundo é um depoimento que parte de um ponto de vista. Emocional. Potencialmente envolvente. Portanto, com maiores chances de conquistar a atenção das pessoas.
Essa pergunta vale também para a nova timeline do Facebook. Na época do lançamento o Mark disse que o Facebook agora tinha storytelling. E eu digo que depende. O espaço está lá, mas o que você vai escrever nesse espaço? Isso muda tudo.

No próximo post, depoimento inédito em vídeo de Fernando Palácios, o reconhecido "W'nderer Writer e a Volta ao Mundo", gravado em Singapura, exclusivo para o DIGIFOTOWEB. Acesso aqui.