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Como
parte da atividade proposta na Disciplina Gestão de Documentos
Fotográficos do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da
Universidade de Brasília (UnB) são apresentados abaixo três trechos relacionados ao tema "recuperação da informação" extraídos do
artigo Ciência da informação: origem, evolução e relações (SARACEVIC, 1996) para serem discutidos em sala de aula.
Calvin MOOERS (1951) cunhou o termo recuperação da informação, destacando que ele "engloba os aspectos intelectuais da descrição de informações e suas especificidades para a busca, além de quaisquer sistemas, técnicas ou máquinas empregados para o desempenho da operação." Considerando o problema da informação conforme definido, isto é, a explosão informacional, a recuperação da informação tornou-se uma solução bem sucedida encontrada pela CI e em processo de desenvolvimento até hoje. Como toda solução suscita seus próprios e específicos problemas, assim também a recuperação da informação e esses problemas estão contidos na concepção proposta por MOOERS:
a) como descrever intelectualmente a informação?
b) como especificar intelectualmente a busca?
c) que sistemas, técnicas ou máquinas devem ser empregados? (P. 44)
Um grande número de cientistas da computação estiveram proximamente envolvidos com pesquisa e desenvolvimento em recuperação da informação, assim como em muitos de seus desdobramentos, a ponto de serem reconhecidos como líderes em CI. Gerald SALTON é um bom exemplo. Por outro lado, existe uma vertente de pesquisa e desenvolvimento em ciência da computação que pouca ligação tem com os estudos iniciais em CI. Essa inclui os trabalhos com sistemas inteligentes, bases de conhecimento, hipertextos e sistemas relacionados, interfaces inteligentes e interação homem-computador e mesmo reutilização de software. Essas áreas tem um significativo componente informacional, associado com a representação da informação, sua organização intelectual e encadeamentos; busca e recuperação de informação; a qualidade, o valor e o uso da informação - todos tradicionalmente tratados pela CI. De modo inverso, essa corrente de pesquisa e desenvolvimento na ciência da computação fornece diferentes visões, modelos e enfoques e um paradigma diverso para a pesquisa e desenvolvimento em CI. (P. 50)
Desde os primórdios da CI, a noção de eficácia (por exemplo, a comunicação eficaz do conhecimento, o acesso eficiente aos recursos informacionais, a relevância e utilidade da informação, a qualidade da informação...) tem sido uma preocupação central. Os critérios de eficácia foram e continuam, claramente, sendo derivados da perspectiva humana, ou de considerações do comportamento informativo, mais do que de perspectivas ou critérios tecnológicos. Em outras palavras, enquanto a tecnologia é usada abundantemente, a eficácia de seu uso é colocada estritamente em termos humanos. Neste sentido, a relação eficácia-tecnologia torna-se um acontecimento acima e além da própria tecnologia. A pergunta: "até que ponto as aplicações tecnológicas permitem, realmente, o eficiente acesso à informação e à comunicação dos amplos estoques disponíveis de conhecimento?" transforma-se em questão fundamental. Geralmente, esses pontos ficam perdidos em meio à sedução das aplicações tecnológicas. Em muitas situações de pesquisa e desenvolvimento elas sequer são colocadas, como por exemplo, em muitas das pesquisas sobre sistemas inteligentes.
O ponto destacado é: "pode a noção de eficácia ser recuperada ou novamente redefinida como um aspecto crítico central da CI, um parâmetro para se avaliarem os avanços na pesquisa e na prática profissional? Em caso afirmativo, sob quais critérios?" (P. 56-57)
Calvin MOOERS (1951) cunhou o termo recuperação da informação, destacando que ele "engloba os aspectos intelectuais da descrição de informações e suas especificidades para a busca, além de quaisquer sistemas, técnicas ou máquinas empregados para o desempenho da operação." Considerando o problema da informação conforme definido, isto é, a explosão informacional, a recuperação da informação tornou-se uma solução bem sucedida encontrada pela CI e em processo de desenvolvimento até hoje. Como toda solução suscita seus próprios e específicos problemas, assim também a recuperação da informação e esses problemas estão contidos na concepção proposta por MOOERS:
a) como descrever intelectualmente a informação?
b) como especificar intelectualmente a busca?
c) que sistemas, técnicas ou máquinas devem ser empregados? (P. 44)
Um grande número de cientistas da computação estiveram proximamente envolvidos com pesquisa e desenvolvimento em recuperação da informação, assim como em muitos de seus desdobramentos, a ponto de serem reconhecidos como líderes em CI. Gerald SALTON é um bom exemplo. Por outro lado, existe uma vertente de pesquisa e desenvolvimento em ciência da computação que pouca ligação tem com os estudos iniciais em CI. Essa inclui os trabalhos com sistemas inteligentes, bases de conhecimento, hipertextos e sistemas relacionados, interfaces inteligentes e interação homem-computador e mesmo reutilização de software. Essas áreas tem um significativo componente informacional, associado com a representação da informação, sua organização intelectual e encadeamentos; busca e recuperação de informação; a qualidade, o valor e o uso da informação - todos tradicionalmente tratados pela CI. De modo inverso, essa corrente de pesquisa e desenvolvimento na ciência da computação fornece diferentes visões, modelos e enfoques e um paradigma diverso para a pesquisa e desenvolvimento em CI. (P. 50)
Desde os primórdios da CI, a noção de eficácia (por exemplo, a comunicação eficaz do conhecimento, o acesso eficiente aos recursos informacionais, a relevância e utilidade da informação, a qualidade da informação...) tem sido uma preocupação central. Os critérios de eficácia foram e continuam, claramente, sendo derivados da perspectiva humana, ou de considerações do comportamento informativo, mais do que de perspectivas ou critérios tecnológicos. Em outras palavras, enquanto a tecnologia é usada abundantemente, a eficácia de seu uso é colocada estritamente em termos humanos. Neste sentido, a relação eficácia-tecnologia torna-se um acontecimento acima e além da própria tecnologia. A pergunta: "até que ponto as aplicações tecnológicas permitem, realmente, o eficiente acesso à informação e à comunicação dos amplos estoques disponíveis de conhecimento?" transforma-se em questão fundamental. Geralmente, esses pontos ficam perdidos em meio à sedução das aplicações tecnológicas. Em muitas situações de pesquisa e desenvolvimento elas sequer são colocadas, como por exemplo, em muitas das pesquisas sobre sistemas inteligentes.
O ponto destacado é: "pode a noção de eficácia ser recuperada ou novamente redefinida como um aspecto crítico central da CI, um parâmetro para se avaliarem os avanços na pesquisa e na prática profissional? Em caso afirmativo, sob quais critérios?" (P. 56-57)
Tendo em consideração a discussão proposta por Calvin MOOERS (1951), vale pensarmos em sala de aula a discussão suscitada por ele:
ResponderExcluira) como descrever intelectualmente a informação?
b) como especificar intelectualmente a busca?
c) que sistemas, técnicas ou máquinas devem ser empregados?
Além disso, é importante o diálogo sobre as relações interdisciplinares entre a CI e outras áreas. Nesse sentido, a CI tem dialogado de fato com outras áreas?