Recebi um e-mail na semana passada com o seguinte assunto: Modernização do Arquivo. O e-mail tratava da aquisição de novos arquivos deslizantes para o Arquivo Central do órgão em que trabalho. Fiquei pensando o porquê de terem colocado no assunto o termo “modernização” e não apenas “aquisição/compra de deslizantes”. Talvez porque a palavra modernização nos remetesse a algo que é novo, seria o processo de modernizar, adaptar-se aos usos e costumes modernos. Soa bonito.
Pensando na modernização da gestão de documentos imagéticos, veio à mente um sistema informatizado que contemplasse, de acordo com o E-arq Brasil:
1. A Recuperação de imagens;
2. A Aplicação do plano de classificação;
3. O Controle sobre os prazos de guarda e destinação;
4. O Armazenamento seguro;
5. Procedimentos confiáveis e autênticos;
6. A Garantia de acesso e preservação de documentos imagéticos digitais e não digitais.
Busquei, para minha pesquisa, alguns órgãos públicos que tivessem sistemas informatizados e transmitissem esse ideal de “modernidade”, foi quando conheci a Agência Nacional de Águas (ANA).
Criada em 2000, a ANA vem sendo reconhecida como "CASE" em gestão documental, principalmente com relação ao Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD) em uso na agência.
A ANA trabalha com dois módulos de um mesmo SIGAD, um basicamente para documentos textuais/convencionais e outro para fotográficos, que é um banco de imagens composto pelo acervo fotográfico das atividades desenvolvidas na Agência desde a sua criação.
No site, disponível para o público externo, é possível visualizar algumas informações das fotografias. Para o público interno, os metadados são mais completos, constando classificação arquivística, local de arquivamento e outros.
O que me chamou atenção foi a divisão, em dois módulos, de uma mesma atividade: gestão arquivística informatizada.
Quando falamos em gestão informatizada de documentos imagéticos, um banco de imagem e um SIGAD podem ter características em comum, mas será que representariam a mesma coisa? A princípio, um banco de imagens poderia ser considerado um serviço onde é possível obter imagens ou fotografias para fins diversos: publicidade, trabalhos acadêmicos, jornalisticos e outros. Por outro lado, o e-arq define SIGAD como sendo "o conjunto de procedimentos e operações técnicas característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador".
Para melhor ilustrar a discussão sobre o que deveria ou não constar em um SIGAD, usarei uma frase que ouvi hoje de um analista de TI no ECM ROAD SHOW: "deve ser inserido em um sistema informatizado qualquer coisa, em qualquer mídia, desde que seja útil".
Pensando na modernização da gestão de documentos imagéticos, veio à mente um sistema informatizado que contemplasse, de acordo com o E-arq Brasil:
1. A Recuperação de imagens;
2. A Aplicação do plano de classificação;
3. O Controle sobre os prazos de guarda e destinação;
4. O Armazenamento seguro;
5. Procedimentos confiáveis e autênticos;
6. A Garantia de acesso e preservação de documentos imagéticos digitais e não digitais.
Busquei, para minha pesquisa, alguns órgãos públicos que tivessem sistemas informatizados e transmitissem esse ideal de “modernidade”, foi quando conheci a Agência Nacional de Águas (ANA).
Criada em 2000, a ANA vem sendo reconhecida como "CASE" em gestão documental, principalmente com relação ao Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD) em uso na agência.
A ANA trabalha com dois módulos de um mesmo SIGAD, um basicamente para documentos textuais/convencionais e outro para fotográficos, que é um banco de imagens composto pelo acervo fotográfico das atividades desenvolvidas na Agência desde a sua criação.
No site, disponível para o público externo, é possível visualizar algumas informações das fotografias. Para o público interno, os metadados são mais completos, constando classificação arquivística, local de arquivamento e outros.
O que me chamou atenção foi a divisão, em dois módulos, de uma mesma atividade: gestão arquivística informatizada.
Quando falamos em gestão informatizada de documentos imagéticos, um banco de imagem e um SIGAD podem ter características em comum, mas será que representariam a mesma coisa? A princípio, um banco de imagens poderia ser considerado um serviço onde é possível obter imagens ou fotografias para fins diversos: publicidade, trabalhos acadêmicos, jornalisticos e outros. Por outro lado, o e-arq define SIGAD como sendo "o conjunto de procedimentos e operações técnicas característico do sistema de gestão arquivística de documentos, processado por computador".
Para melhor ilustrar a discussão sobre o que deveria ou não constar em um SIGAD, usarei uma frase que ouvi hoje de um analista de TI no ECM ROAD SHOW: "deve ser inserido em um sistema informatizado qualquer coisa, em qualquer mídia, desde que seja útil".
Complementando o comment da Tânia...
ResponderExcluirFalta ainda uma melhor definição do que seja o dado (que é armazenável, recuperável e utilizável em bancos) e o documento de arquivo. O ponto nodal reside na questão da autenticidade.