O apelo onomatopaico das iniciais do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos, somado à pressa de finalizar um material para um evento acabou por impulsionar um modelo de logomarca inspirados nos quadrinhos e em antigas séries de TV. A primeira versão foi feita em 25/11/2010 e teve circulação restrita, difundida basicamente para os integrantes do Digifoto e alguns outros pesquisadores:
Logo piloto do GPAF (25 a 29 nov.2010)
A tônica geral das observações feitas eram de dois tipos. 1) A utilização de tons de cinza cria muitas dificuldades técnicas para a impressão, cópia, divulgação etc. 2) A associação à histórias em quadrinho spoderia angariar preconceitos relativos à seriedade do grupo, mas que, porém, tem a vantagem de ser chamativa e facilmente identificável (qualidades essenciais em uma logo). Todas as pessoas que apontaram o risco de má-interpretação afirmaram, no entanto, que isso era um falso problema, posto que não se sentiam deconfortáveis pelo fato da logo do grupo ao qual - direta ou indiretamente - têm algum tipo de vinculação poder ser relacionada a representações gráficas não tão "eruditas".
Quatro dias depois, em 29/11/2010, com a finalização dos banners para o WICI 2010, com as poucas respostas recebidas, foi feita uma nova versão apenas em branco e preto (o cinza visível em tamanhos reduzidos é resultante de pontilhado em preto):
Logo atual do GPAF, vigente desde 29 nov 2010
Alguns banners do grupos de pesquisa incorporaram a nova logo. Outros não tiveram tempo hábil e imprimiram a versão de teste. Na atualização do Diretório dos Grupos de pesquisa do CNPq, em 15/12/2010. A nova logo foi institucionalizada com remissão à página do grupo neste blog.
Desde a versão piloto até hoje muitas outras observações foram chegando. A mais inquietante refere-se à questão da falta de associação da logomarca com o foco, ou um objeto, do grupo. A idéia de que o pano de fundo, delimitado pela moldura branca seria uma fotografia não é percebida, nem mesmo após a explicitação de tal ideia e nem mesmo após a indicação de que a fonte utilizada no rodapé busca fazer associação com antigos álbuns fotográficos. Após ouvir muitas sugestões chegou-se a algumas possibilidades, que incorporam uma associação mais direta com o foco do grupo, sem perder a identidade visual com as duas experiências anteriores.
O DigifotoWeb apresenta agora 4 propostas à consulta pública, estando aberto à comentários, sugestões, críticas, novas propostas etc. Se necessário clique nas imagens para ampliá-las.
Proposta 1: tira de negativos Proposta 2: duas tiras de negativos
Proposta 3: foto em álbum Proposta 4: câmara fotográfica
As melhores respostas (sejam aceitas ou não) estarão sujeitas a ganhar um exemplar do livro de Antonia Salvador Benitez (ver post aqui) sobre arquivos fotográficos. Para tanto não deixe de postar seu comment aqui,
Qual o problema de remeter a HQ? Pobres academicistas vítimas da erudição... Hegel deve estar feliz por isso -.-
ResponderExcluirAcho ótimo que faça remissão à história em quadrinho, além de dar um aspecto "vintage" (tá na moda), acredito que demonstre o perfil dinâmico do nosso grupo.
Eu gostei muito da PROPOSTA 4 porque quebra de cara o segundo argumento de falta de associação com o tema do Grupo, sem deixar de lado o GPAF no quadro de onomatopéia que tem seu mérito.
Eu, como amante e colecionador de HQ, acredito que deduzir infantilidade, falta de seriedade em algo que remeta à HQs é uma demonstração de falta de conhecimento, preconceito, caretisse e defesa do refinamento da mediocridade. Ou acham que não tem um motivo, uma doutrina, uma história (de historicismo) por trás da vitória do Quarteto Fentástico na corrida espacial? Pro inimigo principal do Capitão AMÉRICA ser um russo adotado pelo Hitler com pseudônimo de Caveira VERMELHA?? Entre outros milhares de exemplos....
Mas se acham que a recusa disso vai mudar a maneira de tratar a ciência... fazÊ u Q, da parti di um ingnoranti comu eu??
Outro motivo pelo qual defendo a proposta 4: agrada tanto os puristas, como os mais atualizados da tecnologia, a câmera é a origem dos outros 3 planos de fundo propostos..
Além de quebrarmos o tal paradigma de "HQ é coisa só de criança."
Concordo com as palavras do Pedro. Não acredito que seja um problema a questao da logo remeter às histórias em quadrinhos.
ResponderExcluirEu havia dado minha opinião para o Prof. André sobre a inclusão do negativo atrás do nome do grupo, para que se aproximasse mais do objetivo (acervos fotográficos). Porém, gostei muito da ideia 4, com a câmera atrás, onde o GPAF parece estar saindo de um flash.
Das logos propostas, achei essa mais limpa e eficaz na mensagem que o grupo quer passar.
Gostei das propostas 1 e 3. Ambas transmitem a idéia de imagens que "explodem" ou até mesmo "gritam" informação e... Emoção! A proposta 4 é legal mas parece que o GPAF é apenas um flash saindo da câmara.
ResponderExcluirPara não perdermos tempo explicando que o quadrinho branco é uma fotografia, podemos ficar com a proposta 1.
Gostei mais da opção 4. É 'câmara fotográfica' mesmo ou houve erro de digitação. Faz sentido chamar de câmara, mas até hoje eu só tinha visto, lido, escrito e falado 'câmera fotográfica'
ResponderExcluirVoltando à análise, a proposta 4 tem seu charme e tudo, mas fico com a impressão que o logo atual é mais legal e impactante.
Tenho uma ressalva quanto a todos os logos, inclusive o atual: a fonte da legenda "Grupo de pesquisas..." me parece fugir do conceito geral da logo, somado ao fato de que ela é meio estranha o G lembra um Ç; o P um N; o F tá todo deitado largadão, ahuahauah.
Obrigada pelo observação Leonardo! Você foi muito gentil em explicar o erro em um parágrafo inteiro do seu comentário. :)
ResponderExcluirPostei o comentário via celular, que ao digitar as primeiras letras, ele autocompleta (sem hífen) as palavras, que acabam induzindo ao erro.
Retificando...
Gostei das propostas 1 e 3. Ambas transmitem a idéia de imagens que "explodem" ou até mesmo "gritam" informação e... Emoção! A proposta 4 é legal mas parece que o GPAF é apenas um flash saindo da "câmera".
Para não perdermos tempo explicando que o quadrinho branco é uma fotografia, podemos ficar com a proposta 1.
Leonardo e Patrícia,
ResponderExcluirA wikipedia me disse que tanto faz câmara ou câmera. Pela etimologia se aproxima mais "câmara" ('kɐmɐrɐ - lugar fechado).
Não sei quando o "E" entrou na história pra se dizer/escrever câmEra. Será que é do inglês "chambEr"? Apesar de que chamber só se refere à "lugar fechado". Sendo que pra câmera/câmara fotográfica se diz em inglês "camera". Estrangeirismo detected! =)
ou não?
Pois é Pedro, também li isso na wikipedia pois fiquei curiosa :)
ResponderExcluirMas voltando ao que realmente interessa neste post, quem vai ganhar o livro da Antonia Salvador?? :)
O 4 ficou bem interessante, curti muito o fato (como já disseram) de parecer um flash saindo da máquina, "sem perder o apelo onomatopaico"...
ResponderExcluirAcho que as outras propostas restringem a um suporte físico, o que exclui as fotos em meio digital. A proposta 4 não tem esse problema.Há.
Proposta 04 sem dúvidas: traços simples que funcionam muito bem e uma reduzida no tamanho da sigla, que, independente do tamanho, já chama bastante atenção.
ResponderExcluirA 04 realmente consegue sintetizar muita coisa, de modo muito simples; só tem um detalhe: nosso foco é o produto da ação da fotografia, os documentos e não o processo. Temo que com 04 possamos ser confundidos com pessoas que estudam as técnicas e a história da fotografia e não os acervos.
ResponderExcluirDireto ao assunto e nada contra quadrinhos. O PAF é uma onomatopéia para uma bofetada e o contorno acentua isso. Para fazer sentido, em minha opinião, deveria se contrapor a algo contrário aos objetivos do grupo, e esse algo, acho difícil de elaborar e ser compreendido visualmente.
ResponderExcluirAs propostas 1 e 2 me remetem mais a cinema que fotografia e em nenhuma delas consigo fazer ligação com acervos.
A proposta 4 é boa, embora flash não faça "paf" e as considerações do André sejam muito pertinentes.
A se manter o contexto, fico com a proposta 3. As cantoneiras representariam fronteiras ou limites e o GPAF iria além. Mas não é muito pouco indutivo!
* Mas é pouco indutivo!
ResponderExcluirEu também acho que pouca gente vai ver na 3 muita coisa além de um quadrado. É tipo uma ótima proposta quando explicada. A 1 e 2 me pareceram mais cinema mesmo também. A 4 tem essas considerações que o André fez, mas mesmo assim acho mais fácil lembrar de fotografia pela 4 que pelas outras.
ResponderExcluirGostei da numero 4, pelo simbolismos associados e pela composição mais equilibrada, achando ainda que mereceria uma revisão da tipografia utilizada para a denominação do grupo, usando talvez uma letra de tipologia mais moderna, contrastando um pouco com o apelo gráfico do logotipo.
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