tag:blogger.com,1999:blog-6050202529070761660.post8330998281576961062..comments2023-11-03T13:04:36.285-03:00Comments on Blog do GPAF: a renovação do DigifotoWeb: Fotografía y teratología en América Latina - Una aproximación a la imagen del monstruo en la retratística de estudio del siglo XIX André Porto Ancona Lopezhttp://www.blogger.com/profile/14180734929333106192noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6050202529070761660.post-89821486839741371952019-07-11T09:49:33.870-03:002019-07-11T09:49:33.870-03:00Esse texto nos remete a pensar os atributos que (c...Esse texto nos remete a pensar os atributos que (consciente ou inconscientemente) vemos um terceiro que apresenta algo diferente do “nosso” padrão, seja físico, mental ou comportamental.<br /><br />Os citados "monstros" pela autora nos reportam ao modo que a sociedade tratava (e ainda trata, dependendo do horizonte) os cidadãos que não podiam ser incluídos na sociedade sem "chamar" a atenção.<br /><br />Importante destacar, que o texto exalta, as figuras do marido da "mulher mais feia do mundo", Maurice Maître (com os índios em Paris) e Eisenmann (com os anões Máximo e Bartola) que, além de realizarem o registro fotográfico, os utilizaram fisicamente, expondo-os à público para obtenção de prestígio e ganhos financeiros.<br /><br />Um ponto que me chamou atenção nas imagens apresentadas pela autora, além da ausência de padronização para a realização do registro das patologias, foi o uso de meios e artifícios para destacar estas, a exemplo de anões em cadeiras e pessoas em planos diferentes (destacando altura) e uso de ambiência com colunas, gravuras e objetos divergentes ao local do registro (validando sua condição adversa).José Henrik Zomerhttps://www.blogger.com/profile/12468734975960992867noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6050202529070761660.post-83847641491699187422019-07-08T21:20:24.107-03:002019-07-08T21:20:24.107-03:00A ideia do panóptico me fez lembrar muito do filme...A ideia do panóptico me fez lembrar muito do filme O show de Truman, no qual o protagonista vive em um reality show, todos acompanham a sua vida, mas ele não sabe o que acontece. A vida de Truman é totalmente manipulada. Será que o que Truman viveu é falso, ou o fato de ser real para ele é suficiente? <br /><br />Essas questões fazem lembrar do meu projeto de mestrado, no qual eu vou discutir as funções das fotografias de dança. Fazendo um paralelo com o filme, o fato de ter uma fotógrafa cobrindo um evento muda algum comportamento nas pessoas? Será que as pessoas se arrumam mais, treinam mais e sorriem mais sabendo que estarão senso observadas e que as fotografias serão divulgadas nas redes sociais? <br /><br />Acredito que a ideia de panóptico e a relação de poder disciplinar influenciam diretamente o comportamento humano. E se influenciam o comportamento, podem alterar a análise das funções das fotografias, uma vez que as lentes das câmeras, conscientemente ou não, têm o poder de manipulação das pessoas e da cena real.Julia Donatohttps://www.blogger.com/profile/13497727708405537868noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6050202529070761660.post-20244310729773907822019-06-17T18:35:55.388-03:002019-06-17T18:35:55.388-03:00Olá pessoal, como vimos, no tópico sobre os padrõe...Olá pessoal, como vimos, no tópico sobre os padrões da fotografia médica existem algumas questões interessantes no que diz respeito à discussão sobre fotografias em Museus de Anatomia Humana.<br /><br />1. Embora houvesse alguns closes que fragmentaram o corpo do paciente com foco somente nas áreas mais afetadas, a maioria dessas imagens levou os sujeitos de corpo inteiro, sem omitir o rosto. <br /><br />2. Os doentes não foram fotografados apenas para exemplificar uma patologia, mas foram capturados em sua capacidade como indivíduos, usando das técnicas e convenções do retrato burguês.<br /><br />A falta de um padrão para fotos médicas, como apontado por Cuarterolo, fez com que artistas de estúdio transferissem para essas fotografias as técnicas, convenções e códigos de representação típicos de seu ofício. <br />A finalidade de uma peça anatômica e/ou teratológica exposta em um Museu de Anatomia Humana tem um caráter científico, cuja finalidade é o estudo das estruturas anatômicas para pesquisa e ensino. É esperado que as fotografias relacionadas a essas peças sigam um padrão científico rigoroso, que não fará uso de marcas de classe, por exemplo.<br />Apesar disso, vimos que existem e há demanda de fotografias de peças anatômicas de Museus de Anatomia Humana transferidas para redes sociais, comumente pelo uso da "selfie", além das adaptações artísticas que levarão esses cadáveres e peças para outros lugares, situações e ambiente. (claro que o desenho artístico não é uma foto, mas no sentido dessa reflexão segue a mesma objetividades de uma fotografia).Por outro lado, existem as fotos de controle de acervo que costumam seguir um padrão de registro. A questão a ser colocada é: Há uma tendência de, por meio da fotografia, vivos tentarem tirar os mortos do contexto real em que se encontram? No sentido de representar um ausente, que pode estar presente fisicamente mas não em contexto, é necessário buscá-lo no tempo para entender e compreender sua presença no presente? Por exemplo, as fotos dos ausentes mortos nas fotos familiares (Fortuny), as fotos de corpos teratológicos inseridos em ambientes de estúdio (Cuarterolo), e fotos em Museus de Anatomia Humana, cujas imagens artísticas tentam levar esses mortos para outras realidades, além das fotos levadas para as redes sociais cujo sentido, normalmente, não é científico.Marianna Soareshttps://www.blogger.com/profile/00406426938976141864noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6050202529070761660.post-19180584880837553382019-06-10T18:45:19.568-03:002019-06-10T18:45:19.568-03:00Relações que vejo com a fotodocumentação
1 – A...Relações que vejo com a fotodocumentação<br /><br /> <br /><br />1 – A foto médica tinha como foco o registro, identificação e ilustração de determinada teratologia que até então eram apresentadas por meio de textos, no entanto, seguindo a linha de pensamento de Cuarterolo, as fotos teratológicas se expandem para a percepção do que é normal e anormal em uma sociedade. Há uma intencionalidade quando se tira uma foto, e depois várias possibilidades de uso.<br /><br /> <br /><br />2- Relações de propriedade e afirmação dos “homens brancos” ao fazerem registros de suas conquistas, inclusive por meio do uso de elementos que o caracterizem essa “façanha” (chicotes, ornamentos) para fazer as fotografias. Aqui se aplica, por exemplo, o sentido iconográfico e iconológico discutidos na última aula, ou seja, a foto de um indígena em exposições e feiras irá transmitir a mensagem de conquista e conhecimento, e não de sequestro (tanto que, pelo menos para mim, é difícil não ser anacronista), e o sentido iconológico será justamente perceber que o ‘espírito do tempo” daquela época irá determinar a percepção da sociedade em relação à esses episódios e imagens.<br /><br />Marianna Soareshttps://www.blogger.com/profile/00406426938976141864noreply@blogger.com